Estudo comparativo dos custos de controle preventivo e de tratamento da hipertensão arterial
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0367.1996v17n1espp6872Palabras clave:
Hipertensão arterial, Unidades Básicas de Saúde, Profilaxia, TratamentoResumen
A hipertensão arterial (HA) é um importante fator de risco para diversas doenças, apesar de ser facilmente controlada profilaticamente. Mesmo assim, sua prevalência chega 10%, segundo alguns autores, e sua relação com patologias comuns nos dias de hoje, como o infarto agudo do miocárdio (IAM), insuficiência renal crônica (lRC), acidente vascular cerebral (AVC), entre outras, já é cientificamente comprovada. Através deste estudo prospectivo busca-se provar que a profilaxia da HA apresenta um custo muito inferior em relação ao tratamento de suas complicações, sem mencionar o fato de que suas seqüelas são altamente debilitantes. Utilizaram-se dados referentes às mais frequentes complicações, epidemiologia, pressão arterial de entrada e custo de tratamento hospitalar junto ao Hospital Universitário Regional Norte do Paraná por três meses e informações a respeito de valores médios de atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) junto à Secretaria Municipal de Saúde de Londrina. Os resultados obtidos confirmam muitos dados contidos na literatura, como a maior prevalência feminina na faixa etária de acima de 50 anos. A idade mais frequente em nosso estudo foi a de 74 anos, com média de 55,4 anos. Algumas das complicações mais freqüentes foram o AVC (33,3%) e a ICC, com 14,8% dos casos. Em 24,4% dos casos a hipertensão era idiopática. A grande maioria (83,7%) dos pacientes obtiveram alta, enquanto que o restante foi a óbito. Concluímos que o tratamento profilático é menos dispendioso social e financeiramente, devendo ser empregado rotineiramente nas Unidades Básicas de Saúde.Descargas
Citas
COSTA, E. A. Hipertensão arterial como problema de massa no Brasil: características epidemiológicas e fatores de risco. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 35, n. 11, p. 1642-1649, nov. 1983.
KLEIN, C. H. A hipertensão arterial em estratos geoeconômicos do Rio Grande do Sul. 1981. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) – Escola Nacional de Saúde Pública, Rio de Janeiro, 1981.
LESSA, I. Hipertensão arterial e acidente vascular encefálico em Salvador, BA. Revista da Associação Médica Brasileira, São Paulo, v. 31, n. 11 e 12, nov./dez. 1985.
LESSA, M. C. N.; COSTA, M. E. Diferenças na medida da pressão arterial nas primeiras consultas pré e pós implantação do Programa Nacional de Controle de Hipertensão Arterial. Revista Associação Médica Brasileira, São Paulo, v. 39, n. 3, p. 141-145, 1993.
MION JÚNIOR, D.; NOBRE, F. et aI. Consenso brasileiro para tratamento da hipertensão arterial. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, São Paulo, v. 63, n. 4, out.1994.
OPARIL, S. Hipertensão arterial. In: Cecil Tratado de Medicina Interna. 19. ed. Rio de Janeiro: Guanahara-Koogan, 1993. v. I
PRÉCOMA, D. P. et al. Estudo da aderência ao tratamento da hipertensão arterial. Revista Medica do Paraná, Curitiba, v. 47, n. 1-2, p. 5-8, jan./jun. 1989.
RElCHGOH, M. J.; SIMONS-MORTON, B. G. Strategies to improve patients compliance at a soweto Polyclinic. South African Medicine Journal, n. 61, p. 147-151, 1982.
SIQUEIRA-BATISTA, R. et aI. Hipertensão Arterial. Epidemiologia. Fisiopatologia, e complicações. Ars Curandi - Clínica Médica, v.28, n. 8, set. 1995.
SOUSA, A. L. L. et al. Uma experiência multiprofissional na abordagem ao paciente hipertenso. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, São Paulo, v. 59, n. 1, p. 31-35, 1992.
WILLlANS, G. H. Doença vascular hipertensiva. In: HARRISON, T. R.. Harrison medicina interna. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 1992. v. I
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Semina: Ciências Biológicas e da Saúde
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Semina: Ciências Biológicas e da Saúde adota para suas publicações a licença CC-BY-NC, sendo os direitos autorais do autor, em casos de republicação recomendamos aos autores a indicação de primeira publicação nesta revista.
Esta licença permite copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato, remixar, transformar e desenvolver o material, desde que não seja para fins comerciais. E deve-se atribuir o devido crédito ao criador.
As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores. Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário.
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.