Estudo comparativo dos custos de controle preventivo e de tratamento da hipertensão arterial

Autores/as

  • Ana Paula Fontana Universidade Estadual de Londrina – UEL
  • Andréia Ishikawa Universidade Estadual de Londrina – UEL
  • Ângela Midori Kuraoka Universidade Estadual de Londrina – UEL https://orcid.org/0000-0002-4998-5379
  • Eliane de Barros Batista Universidade Estadual de Londrina – UEL
  • Fernando Pegoraro de Godói Universidade Estadual de Londrina – UEL
  • Guilherme Figueiredo Marquezini Universidade Estadual de Londrina – UEL
  • Maria Cristina Iacomussi Universidade Estadual de Londrina – UEL
  • Roberto Enrique Kameo Universidade Estadual de Londrina – UEL
  • Kazuhiro Ito Universidade Estadual de Londrina – UEL

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.1996v17n1espp6872

Palabras clave:

Hipertensão arterial, Unidades Básicas de Saúde, Profilaxia, Tratamento

Resumen

A hipertensão arterial (HA) é um importante fator de risco para diversas doenças, apesar de ser facilmente controlada profilaticamente. Mesmo assim, sua prevalência chega 10%, segundo alguns autores, e sua relação com patologias comuns nos dias de hoje, como o infarto agudo do miocárdio (IAM), insuficiência renal crônica (lRC), acidente vascular cerebral (AVC), entre outras, já é cientificamente comprovada. Através deste estudo prospectivo busca-se provar que a profilaxia da HA apresenta um custo muito inferior em relação ao tratamento de suas complicações, sem mencionar o fato de que suas seqüelas são altamente debilitantes. Utilizaram-se dados referentes às mais frequentes complicações, epidemiologia, pressão arterial de entrada e custo de tratamento hospitalar junto ao Hospital Universitário Regional Norte do Paraná por três meses e informações a respeito de valores médios de atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) junto à Secretaria Municipal de Saúde de Londrina. Os resultados obtidos confirmam muitos dados contidos na literatura, como a maior prevalência feminina na faixa etária de acima de 50 anos. A idade mais frequente em nosso estudo foi a de 74 anos, com média de 55,4 anos. Algumas das complicações mais freqüentes foram o AVC (33,3%) e a ICC, com 14,8% dos casos. Em 24,4% dos casos a hipertensão era idiopática. A grande maioria (83,7%) dos pacientes obtiveram alta, enquanto que o restante foi a óbito. Concluímos que o tratamento profilático é menos dispendioso social e financeiramente, devendo ser empregado rotineiramente nas Unidades Básicas de Saúde.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Ana Paula Fontana, Universidade Estadual de Londrina – UEL

Aluno do curso de Fisioterapia da Universidade Estadual de Londrina - UEL.

Andréia Ishikawa, Universidade Estadual de Londrina – UEL

Aluno do curso de Medicina da Universidade Estadual de Londrina - UEL.

Ângela Midori Kuraoka, Universidade Estadual de Londrina – UEL

Aluno do curso de Fisioterapia da Universidade Estadual de Londrina - UEL.

Eliane de Barros Batista, Universidade Estadual de Londrina – UEL

Aluno do curso de Fisioterapia da Universidade Estadual de Londrina - UEL.

Fernando Pegoraro de Godói, Universidade Estadual de Londrina – UEL

Aluno do curso de Medicina da Universidade Estadual de Londrina - UEL.

Guilherme Figueiredo Marquezini, Universidade Estadual de Londrina – UEL

Aluno do curso de Medicina da Universidade Estadual de Londrina - UEL.

Maria Cristina Iacomussi, Universidade Estadual de Londrina – UEL

Aluno do curso de Medicina da Universidade Estadual de Londrina - UEL.

Roberto Enrique Kameo, Universidade Estadual de Londrina – UEL

Aluno do curso de Medicina da Universidade Estadual de Londrina - UEL.

Kazuhiro Ito, Universidade Estadual de Londrina – UEL

Docente do Departamento de Patologia Aplicada, Legislação e Deontologia da Universidade Estadual de Londrina - UEL.

Citas

BUSS, P. M. Assistência Hospitalar no Brasil (1984-1991): uma análise preliminar baseada no Sistema de Informação Hospitalar do SUS - CENEPI. Informe Epidemiológico do SUS, mar./abr.1993.

COSTA, E. A. Hipertensão arterial como problema de massa no Brasil: características epidemiológicas e fatores de risco. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 35, n. 11, p. 1642-1649, nov. 1983.

KLEIN, C. H. A hipertensão arterial em estratos geoeconômicos do Rio Grande do Sul. 1981. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) – Escola Nacional de Saúde Pública, Rio de Janeiro, 1981.

LESSA, I. Hipertensão arterial e acidente vascular encefálico em Salvador, BA. Revista da Associação Médica Brasileira, São Paulo, v. 31, n. 11 e 12, nov./dez. 1985.

LESSA, M. C. N.; COSTA, M. E. Diferenças na medida da pressão arterial nas primeiras consultas pré e pós implantação do Programa Nacional de Controle de Hipertensão Arterial. Revista Associação Médica Brasileira, São Paulo, v. 39, n. 3, p. 141-145, 1993.

MION JÚNIOR, D.; NOBRE, F. et aI. Consenso brasileiro para tratamento da hipertensão arterial. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, São Paulo, v. 63, n. 4, out.1994.

OPARIL, S. Hipertensão arterial. In: Cecil Tratado de Medicina Interna. 19. ed. Rio de Janeiro: Guanahara-Koogan, 1993. v. I

PRÉCOMA, D. P. et al. Estudo da aderência ao tratamento da hipertensão arterial. Revista Medica do Paraná, Curitiba, v. 47, n. 1-2, p. 5-8, jan./jun. 1989.

RElCHGOH, M. J.; SIMONS-MORTON, B. G. Strategies to improve patients compliance at a soweto Polyclinic. South African Medicine Journal, n. 61, p. 147-151, 1982.

SIQUEIRA-BATISTA, R. et aI. Hipertensão Arterial. Epidemiologia. Fisiopatologia, e complicações. Ars Curandi - Clínica Médica, v.28, n. 8, set. 1995.

SOUSA, A. L. L. et al. Uma experiência multiprofissional na abordagem ao paciente hipertenso. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, São Paulo, v. 59, n. 1, p. 31-35, 1992.

WILLlANS, G. H. Doença vascular hipertensiva. In: HARRISON, T. R.. Harrison medicina interna. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 1992. v. I

Publicado

2021-12-20

Cómo citar

1.
Fontana AP, Ishikawa A, Kuraoka Ângela M, Batista E de B, Godói FP de, Marquezini GF, et al. Estudo comparativo dos custos de controle preventivo e de tratamento da hipertensão arterial. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 20 de diciembre de 2021 [citado 3 de noviembre de 2024];17(1esp):6872. Disponible en: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/45254

Número

Sección

Artigos