Diagnóstico da neurocisticercose através da tomografia axial computadorizada de crânio: análise de 2030 casos

Autores

  • Wander Miguel Tamburus Universidade Estadual de Londrina
  • Eliana Christina de Figueiredo Wanderley Universidade Estadual de Londrina
  • Fahd Haddad Universidade Estadual de Londrina
  • Lamartine Corrêa de Moraes Júnior Universidade Estadual de Londrina
  • Damácio Ramon Kaimen Maciel Universidade Estadual de Londrina
  • Avelino José Soares Narciso Hospital Universitário Regional do Norte do Paraná
  • Mauricio Michalak Sendeski Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.1995v16n2p317

Palavras-chave:

Tomografia computadorizada, Neurocisticercose.

Resumo

O diagnóstico da neurocisticercose através da tomografia axial computadorizada (TAC) de crânio é seguro, confiável e não invasivo, possuindo sensibilidade superior às reações imunológicas no LCR e identificando as várias fases de evolução da doença. Nosso objetivo foi estudar as características da população em que se diagnosticou neurocisticercose no Instituto de Tomografia Axial Computadorizada (I.T.A.C.) de Londrina, bem como os aspectos tomográficos encontrados. Foram revisadas todas as TAC de cránio realizadas no I. T.A.C. de Londrina entre setembro de 1986 e maio de 1994, sendo analisados os exames de pacientes em que se diagnosticou neurocisticercose. Estudou-se a presença de calcificações, cistos ou vesículas, granulomas e hidrocefalia. Analisou se também a idade, sexo e procedência de zona rural ou urbana. Houve diagn6stico de neurocisticercose em 2030 pacientes. A maioria (47,6%) possuía idade entre 20 e 40 anos; 886 (43,7%) eram do sexo masculino, e 1144 (56,3%) do sexo feminino. Apenas 85 pacientes procediam de zona rural. Dentre os achados tomográficos, houve 983 calcificações únicas (48,4%), 873 calcificações múltiplas (43,0%), 199 cistos ou vesículas (9,8%) e 121 granulomas (5,9%). O achado de hidrocefalia esteve presente em 135 casos (6,7%), e em 86 pacientes havia cisticercos em diferentes estágios de evolução. Os resultados são discutidos à luz da literatura disponível.


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Biografia do Autor

Wander Miguel Tamburus, Universidade Estadual de Londrina

Departamento de Clínica Cirúrgica do CCS/Universidade Estadual de Londrina.

Eliana Christina de Figueiredo Wanderley, Universidade Estadual de Londrina

Departamento de Clínica Cirúrgica do CCS/Universidade Estadual de Londrina.

Fahd Haddad, Universidade Estadual de Londrina

Departamento de Clínica Cirúrgica do CCS/Universidade Estadual de Londrina.

Lamartine Corrêa de Moraes Júnior, Universidade Estadual de Londrina

Departamento de Clínica Cirúrgica do CCS/Universidade Estadual de Londrina.

Damácio Ramon Kaimen Maciel, Universidade Estadual de Londrina

Departamento de Clínica Cirúrgica do CCS/Universidade Estadual de Londrina.

Avelino José Soares Narciso, Hospital Universitário Regional do Norte do Paraná

Médico Residente em Neurocirurgia do Hospital Universitário Regional do Norte do Paraná da UEL

Mauricio Michalak Sendeski, Universidade Estadual de Londrina

Acadêmico do Curso de Medicina da Universidade Estadual de Londrina.

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Publicado

2004-12-15

Como Citar

1.
Tamburus WM, Wanderley EC de F, Haddad F, Moraes Júnior LC de, Maciel DRK, Narciso AJS, et al. Diagnóstico da neurocisticercose através da tomografia axial computadorizada de crânio: análise de 2030 casos. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 15º de dezembro de 2004 [citado 26º de dezembro de 2024];16(2):317-20. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/7053

Edição

Seção

Artigos