Comparação entre parâmetros abióticos e a estrutura florestal de um fragmento de floresta e um reflorestamento abandonado de eucalipto (Eucalyptus saligna Smith) no parque ecológico da Klabin, Telêmaco Borba/PR

Autores

  • Valéria Teodoro da Silva Universidade Estadual de Londrina
  • Paulo Souza Medri Universidade Estadual de Londrina
  • Talita Parpinelli Ferracin Universidade Estadual de Londrina
  • Edmilson Bianchini Universidade Estadual de Londrina
  • José Marcelo Domingues Torezan Universidade Estadual de Londrina
  • José Antonio Pimenta Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2010v31n1p37

Palavras-chave:

Altura, Cobertura do dossel, Diâmetro do caule, Floresta Secundária, Regeneração, Serapilheira.

Resumo

A estrutura florestal tem impacto direto sobre o microclima, e é importante para a continuidade dos processos sucessionais e para o restabelecimento dos processos do ecossistema. Estudos acerca da estrutura florestal são importantes para auxiliar as ações de restauração ecológica, melhorando a sua aplicação. Visando comparar duas formações florestais, sendo uma delas um fragmento florestal secundário e a outra uma área abandonada de reflorestamento com eucalipto, neste trabalho foram avaliados alguns parâmetros abióticos, bem como a estrutura florestal das áreas. Dentre os fatores abióticos estudados estão: temperatura e umidade relativa do ar, compactação, umidade e pH do solo e espessura da serapilheira. Para analisar a estrutura florestal, foram avaliados: cobertura de herbáceas sobre o solo, índice de cobertura do dossel, diâmetro a altura do peito (DAP), área basal (AB) e altura das árvores de todas as espécies. Entre os parâmetros analisados, comparando-se as áreas, foram observadas que: a compactação do solo é maior na floresta secundária (0,57 MPa) do que no reflorestamento de eucalipto (0,43 MPa); a presença de herbáceas sobre o solo é menor no reflorestamento de eucalipto (17,96%) do que na floresta secundária (59,4%); o índice de cobertura do dossel foi de 45,99% para o reflorestamento de eucalipto, enquanto na floresta secundária este valor foi de 61,02%. No entanto, de acordo com o teste de Kolmogorov-Smirnov, a estrutura florestal não é diferente entre as áreas, já que os valores de DAP e altura não diferiram entre o calculado e o observado.


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Biografia do Autor

Valéria Teodoro da Silva, Universidade Estadual de Londrina

Mestrandos do Programa de Pós Graduação em Ciências Biológicas, Laboratório de Ecologia Vegetal, Depto de Biologia Animal e Vegetal, Centro de Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Londrina; C.P.: 6001, CEP: 86051-970 – Londrina-Pr.

Paulo Souza Medri, Universidade Estadual de Londrina

Mestrandos do Programa de Pós Graduação em Ciências Biológicas, Laboratório de Ecologia Vegetal, Depto de Biologia Animal e Vegetal, Centro de Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Londrina; C.P.: 6001, CEP: 86051-970 – Londrina-Pr

Talita Parpinelli Ferracin, Universidade Estadual de Londrina

Mestranda do Programa de Pós Graduação em Ciências Biológicas, Laboratório de Restauração de Ecossistemas (Labre), Depto de Biologia Animal e Vegetal, Centro de Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Londrina; C.P.: 6001, CEP: 86051-970 – Londrina-PR.

Edmilson Bianchini, Universidade Estadual de Londrina

Professores do Depto. de Biologia Animal e Vegetal, Centro de Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Londrina; C.P.: 6001, CEP: 86051-970 – Londrina-PR.

José Marcelo Domingues Torezan, Universidade Estadual de Londrina

Professores do Depto. de Biologia Animal e Vegetal, Centro de Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Londrina; C.P.: 6001, CEP: 86051-970 – Londrina-PR.

José Antonio Pimenta, Universidade Estadual de Londrina

Professores do Depto. de Biologia Animal e Vegetal, Centro de Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Londrina; C.P.: 6001, CEP: 86051-970 – Londrina-PR.

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Publicado

2010-07-15

Como Citar

1.
Silva VT da, Medri PS, Ferracin TP, Bianchini E, Torezan JMD, Pimenta JA. Comparação entre parâmetros abióticos e a estrutura florestal de um fragmento de floresta e um reflorestamento abandonado de eucalipto (Eucalyptus saligna Smith) no parque ecológico da Klabin, Telêmaco Borba/PR. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 15º de julho de 2010 [citado 4º de novembro de 2024];31(1):37-51. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/6604

Edição

Seção

Artigos