Perspectivas dos pais acerca da interação social de crianças com cicatrizes de queimaduras

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2023v44n2p211

Palavras-chave:

Criança, Pais, Queimaduras, Cicatriz, Qualidade de vida

Resumo

As queimaduras provocam efeitos físicos e psicológicos devastadores nos indivíduos, sobretudo em crianças e adolescentes, e podem modificar a qualidade de vida da pessoa. O objetivo foi analisar o impacto das cicatrizes por queimaduras em crianças menores de oito anos na interação com amigos, família e escola, na perspectiva dos pais. Estudo quantitativo de corte transversal realizado com os pais de crianças <8 anos de idade, vítimas de queimaduras e internadas em um Centro de Tratamento de Queimados no norte do Paraná e acompanhadas ambulatorialmente, de 2017 a 2020. A coleta de dados ocorreu por meio de dois instrumentos: caracterização sociodemográfica e clínica; e Brisbane Burn Scar Impact Profile. Realizou-se análise descritiva e teste Qui-quadrado utilizando-se o SPSS®. Participaram 34 pais cujas crianças sofreram queimaduras, sendo 52,9% de 1 a 3 anos de idade, 58,8% sexo masculino, 82,2% por agente etiológico térmico e a internação foi de 73,5% devido à Superfície Corpórea Queimada ≤20%. Após a alta os pais identificaram que as cicatrizes de queimaduras tinham “um pouco” e “pouco” impacto nas cicatrizes nas relações de amizade e na interação social. Para os pais, prevaleceu a resposta “nada” de impacto, seguido por “um pouco” e “muito” na escola, nas brincadeiras, nos jogos e nas atividades diárias. Quanto às reações emocionais e ao humor, a maior parte dos pais considerou “nada”. Nesse sentido, os pais responderam às questões quanto à própria percepção sobre as atividades diárias do seu filho e, em geral, a cicatriz de queimadura não impactou na qualidade de vida da criança.

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Biografia do Autor

Paola Ramos Silvestrim, Universidade Estadual de Londrina - UEL

Mestranda em Enfermagem na Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina, Paraná.

Flávia Meneguetti Pieri, Universidade Estadual de Londrina - UEL

Doutorado em Saúde Pública pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP), Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. Docente Associada do Departamento de Enfermagem do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina, Paraná.

Elisângela Flauzino Zampar, Universidade Estadual de Londrina - UEL

Doutorado em Enfermagem pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina, Paraná, Brasil. Enfermeira Coordenadora do Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) do Hospital Universitário de Londrina da Universidade Estadual de Londrina (HU-UEL), Londrina, Paraná.

Rosângela Aparecida Pimenta, Universidade Estadual de Londrina - UEL

Doutorado em Ciências pelo Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EEUSP), São Paulo, São Paulo, Brasil. Docente Associada do Departamento de Enfermagem do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina, Paraná.

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Publicado

2023-12-13

Como Citar

1.
Silvestrim PR, Pieri FM, Zampar EF, Pimenta RA. Perspectivas dos pais acerca da interação social de crianças com cicatrizes de queimaduras. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 13º de dezembro de 2023 [citado 21º de novembro de 2024];44(2):211-22. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/47877

Edição

Seção

Artigos