Prevalência de distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho em agricultores do oeste do Paraná

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2023v44n1p39

Palavras-chave:

DORT, Doenças dos trabalhadores agrícolas, Ergonomia, Saúde do trabalhador

Resumo

Os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT) podem afetar articulações, músculos, tendões, ligamentos e nervos periféricos e são comuns na agricultura devido à sobrecarga de trabalho, esforços excessivos e repetitivos e adoção de posturas inadequadas para a realização das atividades. O objetivo desse estudo é apresentar a prevalência de DORT, a intensidade e características da dor, além de descrever as categorias e ferramentas de trabalho de agricultores da região oeste do Paraná. Foi realizado um estudo observacional transversal com uma amostra representativa dos agricultores associados ao sindicato da região. Para coleta de dados utilizou-se um questionário sociodemográfico, um formulário sobre categorias e ferramentas de trabalho, a escala visual analógica de dor, o questionário nórdico de sintomas osteomusculares e o McGill para caracterização da dor. Participaram do estudo 144 agricultores, com predomínio do sexo masculino (63,89%) e faixa etária entre 18 e 47 anos (73,61%). A prevalência de DORT nos agricultores foi de 100% e, as regiões mais acometidas foram a parte inferior e superior das costas com (59,72%) e (43,75%) respectivamente. A intensidade da dor foi moderada em 50,69% e do tipo enjoada em 89,58% dos participantes. A atividade de cultivo de grãos está presente em 57,64% dos indivíduos e o uso de motosserra e maquinário agrícola foram as ferramentas mais citadas durante o labor. Os achados apontam a necessidade urgente de intervenção terapêutica e preventiva aos trabalhadores e contribuem ao avanço científico da área. Além de tratar os DORT, mostra-se imprescindível adaptações ergonômicas no trabalho dos agricultores.

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Biografia do Autor

Flávia Daniele Vendrame, Centro Universitário Uniamérica Descomplica

Graduanda em Fisioterapia pelo Centro Universitário União das Américas Descomplica, Foz do Iguaçu, Paraná.

Nabil El Hajjar, Centro Universitário Uniamérica Descomplica

Especialização em Fisioterapia Musculo Esquelética pela Universidade de Cruz Alta, Cruz Alta, Rio Grande do Sul, Brasil. Docente do Centro Universitário União das Américas Descomplica, Foz do Iguaçu, Paraná.

Isabel Fernandes de Souza, Centro Universitário Uniamérica Descomplica

Doutorado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. Departamento de Ensino-Aprendizagem.

Mônica Augusta Mombelli, Universidade Federal da Integração Latino-Americana - UNILA

Doutorado em Ciências pelo Programa de Enfermagem em Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto, São Paulo. Professora do Curso de Psicologia do Centro Universitário Dinâmica das Cataratas, Foz do Iguaçu, Paraná.

Anália Rosário Lopes, Universidade Federal da Integração Latino-Americana - UNILA

Doutorado em Ciências pelo Programa de Enfermagem em Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto, São Paulo.  Professora Adjunta na Universidade Federal da Integração Latino-Americana, Foz do Iguaçu, Paraná.

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Publicado

2023-07-18

Como Citar

1.
Vendrame FD, El Hajjar N, Souza IF de, Mombelli MA, Lopes AR. Prevalência de distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho em agricultores do oeste do Paraná. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 18º de julho de 2023 [citado 4º de novembro de 2024];44(1):39-50. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/46291

Edição

Seção

Artigos