Produção científica e doenças mais pesquisadas nos programas de pós-graduação em Ciências Biológicas no Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2022v43n1p129

Palavras-chave:

Produção científica, Doenças pesquisadas, Organização Mundial da Saúde, Sistema de avaliação de programas de pós-graduação no Brasil, Campo das Ciências Biológicas

Resumo

Este estudo cientométrico de nível macro teve como objetivo analisar as semelhanças e as diferenças nos padrões de comunicação científica dos programas de pós-graduação brasileiros (PPGs) da área de Ciências Biológicas II, avaliados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Além disso, foram identificadas as doenças mais pesquisadas e foi discutido sua relação com as necessidades de saúde pública brasileira, considerando a carga de doenças (Disability-Adjusted Life Year - DALY, Brasil) estimada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Assim, a produção científica das subáreas Biofísica, Bioquímica, Farmacologia, Fisiologia e Morfologia da área de Ciências Biológicas II foi avaliada de 2013 a 2016, considerando o impacto de citações, o Fator de Impacto (Journal Citation Reports) e a colaboração científica. Os dados coletados incluíram informações declaradas à CAPES por todos os PPGs por meio da Plataforma Sucupira, bem como metadados de documentos da Web of Science. Além disso, foram utilizados os cabeçalhos de Medical Subject Headings (PubMed) para a análise das doenças pesquisadas. Concluímos que os padrões de comunicação científica entre as subáreas Biofísica, Bioquímica, Farmacologia, Fisiologia e Morfologia foram predominantemente diferentes. Assim, é necessário considerar as especificidades entre as cinco subáreas no processo de avaliação realizado pela CAPES. Diferentes abordagens são reveladas a partir da identificação das doenças mais pesquisadas e da explicação das contribuições de cada subárea para a saúde pública brasileira.

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Biografia do Autor

Ediane Maria Gheno, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Doutorado em Educação em Ciências pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Pós-doutoranda e Docente Colaboradora no Programa de Pós-graduação em Educação em Ciências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul.

Dirce Maria Santin, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Doutorado em Comunicação e Informação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Pós-doutoranda no Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul.

María Luisa Lascurain-Sánchez, Universidad Carlos III de Madrid

Doutorado em Documentação pela Universidad Carlos III de Madri (UC3M), Madri, Espanha. Professora Titular na Universidad Carlos III de Madri, Madri.

Leo Anderson Meira Martins, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Doutorado em Ciências Biológicas (Bioquímica) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul.

Luiz Felipe Sfoggia da Mata, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Graduação em Licenciatura em Matemática pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul.

Marcelo Garroni, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Graduando em Medicina na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul.

Felippo Bifi, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Mestrando em Ciências Biológicas (Bioquímica) na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.

Luciana Calabró, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Doutorado em Educação em Ciências pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Pós-doutoranda e Docente Colaboradora no Programa de Pós-graduação em Educação em Ciências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul.

Diogo Onofre Souza, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Doutorado em Bioquímica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. Professor Titular do Departamento de Bioquímica do Instituto de Ciências Básicas da Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (ICBS-UFRGS), Porto Alegre, Rio Grande do Sul.

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Publicado

2022-01-13

Como Citar

1.
Gheno EM, Santin DM, Lascurain-Sánchez ML, Martins LAM, Mata LFS da, Garroni M, et al. Produção científica e doenças mais pesquisadas nos programas de pós-graduação em Ciências Biológicas no Brasil. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 13º de janeiro de 2022 [citado 22º de dezembro de 2024];43(1):129-52. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/43954

Edição

Seção

Artigos