Glutationa S-transferase M1 (GSTM-1): distribuição étnica e relação com câncer

Autores

  • Roberta Losi Guembarovski Universidade Estadual de Londrina
  • Ilce Mara de Syllos Cólus Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2001v22n1p3

Palavras-chave:

GSTM-1, Câncer, Grupos étnicos.

Resumo

Os seres humanos apresentam diferenças individuais quanto ao risco de desenvolver câncer. Tais diferenças são provenientes, entre outros fatores, da capacidade geneticamente determinada dos organismos, desde bactérias até o homem, em ativar e detoxificar os carcinógenos. Assim sendo, a associação entre alelos específicos de genes responsáveis pela metabolização de compostos químicos e o risco aumentado ao desenvolvimento de tumores, se deve à existência de múltiplos passos enzimáticos no metabolismo, que podem resultar na ativação ou detoxificação de xenobióticos. O maior grupo de genes de detoxificação já descritos até o momento envolve a grande família das enzimas Glutationa S-transferases (GSTs). O gene GSTM-1, que faz parte desta família, é polimórfico na população e ocorre em cerca de 30-50% dos indivíduos, dependendo do grupo étnico a que pertencem. Em diversos trabalhos descritos na literatura, o gene GSTM-1 vem sendo freqüentemente associado a um risco elevado de desenvolvimento de diversos tipos de tumores, principalmente o câncer de pulmão, o que torna de grande importância a determinação da freqüência deste gene nas diferentes populações, buscando a identificação de marcadores de susceptibilidade ao câncer.

 

 

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Biografia do Autor

Roberta Losi Guembarovski, Universidade Estadual de Londrina

 

Mestre em Genética pela Universidade Estadual de Londrina (UEL).

Ilce Mara de Syllos Cólus, Universidade Estadual de Londrina

 

Docente do Departamento de Biologia Geral da UEL.

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Publicado

2004-07-15

Como Citar

1.
Guembarovski RL, Cólus IM de S. Glutationa S-transferase M1 (GSTM-1): distribuição étnica e relação com câncer. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 15º de julho de 2004 [citado 4º de novembro de 2024];22(1):3-9. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/3717

Edição

Seção

Artigos