Papel da leptina na patogênese do câncer de mama

Autores

  • Thayse Fachin Cormanique Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)
  • Francielli Aparecida Garcia da Costa Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)
  • Eglea Yamamoto Della Justina Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)
  • Geise Ellen Broto Universidade Estadual de Londrina (UEL)
  • Jessica Zardin de Moraes Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)
  • Thamara Andressa Fagundes Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)
  • Eduardo Moreira Saboia Gomes Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE).
  • Erika Tomie Takakura Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)
  • Nadia Bertechini Soler Lopes Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)
  • Thiemy Nishi Loli Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)
  • Vanessa Rye Goto Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)
  • Vanessa Jacob Victorino Instituto Federal do Paraná (IFPR)
  • Carolina Panis Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE).

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2015v36n2p97

Palavras-chave:

Leptina, Câncer de mama, Obesidade, Resposta imune.

Resumo

A leptina é um pequeno polipeptídeo codificado pelo gene OB, profundamente relacionado com a massa de gordura corporal e o balanço energético. Devido aos seus diversos efeitos biológicos e transdutores de sinal regulados, múltiplas classificações biológicas tem sido atribuídas à leptina, incluindo hormônio, citocina, adipocina, fator de crescimento, e fator de desenvolvimento, dentre outros. Este cenário nos dá uma idéia do tamanho do potencial de efeitos biológicos gerados por esta molécula. A concentração de leptina no corpo é determinada pela quantidade de tecido adiposo; portanto, hiperleptinemia é um achado comum em indivíduos obesos. Além disso, níveis elevados de leptina circulante pode conferir um pior prognóstico para qualquer condição patológica. Apesar da história da leptina ter sido reportada por mais de 20 anos, sua relação com o câncer ganhou notoriedade nos últimos 10 anos, quando estudos focaram e discutiram o papel da obesidade com um forte fator de risco para o desenvolvimento de câncer. Adicionalmente, evidências crescentes apontam a leptina como mediador primordial da resposta imune, o que agrava o cenário da ocorrência de câncer na presença de obesidade. Assim, a leptina pode apresentar pelo menos duas faces na patogênese do câncer, agindo através de mecanismos imunológicos e não-imunológicos. Neste trabalho, revisamos a dinâmica do eixo leptina no câncer de mama e discutimos seu papel na doença, imunopatogênese e prognóstico.

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Biografia do Autor

Thayse Fachin Cormanique, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)

Graduanda em Medicina. Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Francisco Beltrão, Paraná, Brasil.

Francielli Aparecida Garcia da Costa, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)

Graduanda em Medicina. Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Francisco Beltrão, Paraná, Brasil.

Eglea Yamamoto Della Justina, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)

Graduanda em Medicina. Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Francisco Beltrão, Paraná, Brasil.

Geise Ellen Broto, Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Farmacêutica. Mestranda do programa Ciências da Saúde. Universidade Estadual de Londrina (UEL). Londrina, Paraná, Brasil.

Jessica Zardin de Moraes, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)

Graduanda em Medicina. Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Francisco Beltrão, Paraná, Brasil.

Thamara Andressa Fagundes, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)

Graduanda em Medicina. Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Francisco Beltrão, Paraná, Brasil.

Eduardo Moreira Saboia Gomes, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE).

Graduando em Medicina. Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Francisco Beltrão, Paraná, Brasil.

Erika Tomie Takakura, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)

Graduanda em Medicina. Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Francisco Beltrão, Paraná, Brasil.

Nadia Bertechini Soler Lopes, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)

Graduanda em Medicina. Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Francisco Beltrão, Paraná, Brasil.

Thiemy Nishi Loli, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)

Graduanda em Medicina. Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Francisco Beltrão, Paraná, Brasil.

Vanessa Rye Goto, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)

Graduanda em Medicina. Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Francisco Beltrão, Paraná, Brasil.

Vanessa Jacob Victorino, Instituto Federal do Paraná (IFPR)

Bióloga. Mestre em Patologia Experimental pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Doutora em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Docente da disciplina de Biologia. Instituto Federal do Paraná (IFPR). Londrina, Paraná, Brasil.

Carolina Panis, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE).

Doutora em Patologia Experimental pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Pós-doutorado em Oncologia pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA). Docente do curso de Medicina. Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Francisco Beltrão, Paraná, Brasil.

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Publicado

2016-02-11

Como Citar

1.
Cormanique TF, Costa FAG da, Justina EYD, Broto GE, Moraes JZ de, Fagundes TA, et al. Papel da leptina na patogênese do câncer de mama. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 11º de fevereiro de 2016 [citado 21º de novembro de 2024];36(2):97-116. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/23504

Edição

Seção

Artigos de Revisão