Papel da leptina na patogênese do câncer de mama
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0367.2015v36n2p97Palavras-chave:
Leptina, Câncer de mama, Obesidade, Resposta imune.Resumo
A leptina é um pequeno polipeptídeo codificado pelo gene OB, profundamente relacionado com a massa de gordura corporal e o balanço energético. Devido aos seus diversos efeitos biológicos e transdutores de sinal regulados, múltiplas classificações biológicas tem sido atribuídas à leptina, incluindo hormônio, citocina, adipocina, fator de crescimento, e fator de desenvolvimento, dentre outros. Este cenário nos dá uma idéia do tamanho do potencial de efeitos biológicos gerados por esta molécula. A concentração de leptina no corpo é determinada pela quantidade de tecido adiposo; portanto, hiperleptinemia é um achado comum em indivíduos obesos. Além disso, níveis elevados de leptina circulante pode conferir um pior prognóstico para qualquer condição patológica. Apesar da história da leptina ter sido reportada por mais de 20 anos, sua relação com o câncer ganhou notoriedade nos últimos 10 anos, quando estudos focaram e discutiram o papel da obesidade com um forte fator de risco para o desenvolvimento de câncer. Adicionalmente, evidências crescentes apontam a leptina como mediador primordial da resposta imune, o que agrava o cenário da ocorrência de câncer na presença de obesidade. Assim, a leptina pode apresentar pelo menos duas faces na patogênese do câncer, agindo através de mecanismos imunológicos e não-imunológicos. Neste trabalho, revisamos a dinâmica do eixo leptina no câncer de mama e discutimos seu papel na doença, imunopatogênese e prognóstico.Downloads
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