Evolução da resistência de Klebsiella pneumoniae no Hospital Universitário de Londrina no período de 2000 a 2011

Autores

  • Diogo Jorge Rossi Universidade Estadual de Londrina - UEL
  • Daniele Zendrini Rechenchoski Universidade Estadual de Londrina - UEL
  • Ana Carolina Polano Vivan Universidade Estadual de Londrina - UEL
  • Angélica Marim Lopes Dambrozio Universidade Estadual de Londrina - UEL
  • Renata Perugini Biasi Garbin Universidade Estadual de Londrina - UEL
  • Gerusa Luciana Gomes Magalhães Universidade Estadual de Londrina - UEL
  • Regina Mariuza Borsato Quesada Universidade de São Paulo
  • Floristher Elaine Carrara Marroni Universidade Estadual de Londrina - UEL
  • Marsileni Pelisson Universidade Estadual de Londrina - UEL
  • Marcia Regina Eches Perugini Universidade Estadual de Londrina - UEL
  • Eliana Carolina Vespero Universidade Estadual de Londrina - UEL

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2015v36n1Suplp267

Palavras-chave:

Klebsiella pneumoniae, ESBL, KPC, Resistência antimicrobiana.

Resumo

O presente estudo teve como objetivo avaliar a evolução da resistência a antimicrobianos em isolados clínicos de Klebsiella pneumoniae, no período de 2000 a 2011, no Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina (HU-UEL). Foi realizada uma análise retrospectiva de 2.318 testes de sensibilidade aos antimicrobianos de K. pneumoniae, a partir de um banco de dados do setor de Microbiologia do Laboratório Clínico do HU. No período de 2000 a 2009, o principal mecanismo de resistência aos antimicrobianos ?-lactâmicos observado foi a produção de ?-lactamases do tipo ESBL (?-lactamase de espectro ampliado), que pode ser verificado pelo aumento da resistência de K. pneumoniae às cefalosporinas de 3ª geração e ao cefepime. No entanto, a partir de 2009 apareceram as primeiras cepas de K. pneumoniae produtoras de carbapenemase, comprometendo a eficácia dos carbapenêmicos. Os índices de resistência ao ertapenem variaram de 16%, em 2005, para 40%, em 2011. Outra classe de antimicrobianos comprometida foi a das fluoroquinolonas; para ciprofloxacina, os índices de resistência variaram de 13% a 62%, em 2001 e 2011, respectivamente. Os aminoglicosídeos tiveram oscilações de resistência durante o período estudado, chegando, em 2011, a valores de 56% e 30% para gentamicina e amicacina, respectivamente. Enquanto isso, sulfametoxazol/trimetoprim e piperacilina/tazobactam alcançaram cerca de 60%, nesse mesmo período. O aumento de resistência em K. pneumoniae neste hospital evidencia a necessidade de adequação do tratamento de infecções por este agente e de adoção de medidas apropriadas que visem ao controle de infecções, bem como ao uso adequado dessas drogas.

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Biografia do Autor

Diogo Jorge Rossi, Universidade Estadual de Londrina - UEL

Graduando em Medicina pela Universidade Estadual de Londrina, Brasil.

Daniele Zendrini Rechenchoski, Universidade Estadual de Londrina - UEL

Graduação em Farmácia pela Universidade Estadual de Londrina, Brasil.

Ana Carolina Polano Vivan, Universidade Estadual de Londrina - UEL

Graduação em Farmácia e Mestre em Microbiologia pela Universidade Estadual de Londrina.

Angélica Marim Lopes Dambrozio, Universidade Estadual de Londrina - UEL

Graduada em Farmácia e Mestranda em Microbiologia pela Universidade Estadual de Londrina, Brasil

Renata Perugini Biasi Garbin, Universidade Estadual de Londrina - UEL

Graduação em Farmácia pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil .

Gerusa Luciana Gomes Magalhães, Universidade Estadual de Londrina - UEL

Especialização em Controle de Infecção Hospitalar pela Universidade Estadual de Londrina, Brasil.

Regina Mariuza Borsato Quesada, Universidade de São Paulo

Graduação em Farmácia Bioquímica pela Universidade Estadual de Londrina e Mestrado em Farmácia (Análises Clínicas) pela Universidade de São Paulo.

Floristher Elaine Carrara Marroni, Universidade Estadual de Londrina - UEL

Doutorado em Microbiologia pela Universidade Estadual de Londrina, Brasil.

Marsileni Pelisson, Universidade Estadual de Londrina - UEL

Mestrado em Microbiologia pela Universidade Estadual de Londrina, Brasil.

Marcia Regina Eches Perugini, Universidade Estadual de Londrina - UEL

Doutorado em Doenças Infecciosas e Parasitárias pela Universidade de São Paulo, Brasil.

Eliana Carolina Vespero, Universidade Estadual de Londrina - UEL

Doutorado em Microbiologia pela Universidade Estadual de Londrina, Brasil

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Publicado

2015-05-04

Como Citar

1.
Rossi DJ, Rechenchoski DZ, Vivan ACP, Dambrozio AML, Garbin RPB, Magalhães GLG, et al. Evolução da resistência de Klebsiella pneumoniae no Hospital Universitário de Londrina no período de 2000 a 2011. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 4º de maio de 2015 [citado 4º de novembro de 2024];36(1Supl):267-74. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/19397