Tendência de resistência entre isolados clínicos de Staphylococcus aureus em um hospital universitário do norte do Paraná de 2002 a 2011

Autores

  • Marcia Regina Eches Perugini Universidade Estadual de Londrina
  • Vitor Hugo Perugini Universidade Estadual de Londrina
  • Ana Rúbia Magalhães Ferreira Universidade Estadual de Londrina
  • Caio Ferreira de Oliveira Universidade Estadual de Londrina
  • Guilherme Teixeira Gomes Universidade Estadual de Londrina
  • Bruna Arantes Rodrigues Lima Universidade Estadual de Londrina
  • Ana Paula Dier Pereira Universidade Estadual de Londrina
  • Floristher Elaine Carrara-Marroni Universidade Estadual de Londrina
  • Eliana Carolina Vespero Universidade Estadual de Londrina
  • Marsileni Pelisson Universidade Estadual de Londrina
  • Maria Alice Galvão Ribeiro Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2015v36n1Suplp275

Palavras-chave:

Staphylococcus aureus, Resistência, Antimicrobianos, Meticilina.

Resumo

Staphylococcus aureus são patógenos com alta ocorrência em infecções hospitalares e comunitárias e têm grande capacidade de adquirir resistência. O objetivo deste estudo foi determinar o perfil de resistência aos antimicrobianos de S. aureus isolados no Hospital Universitário de Londrina de janeiro de 2002 a dezembro de 2011. A análise retrospectiva de 3.494 S. aureus foi realizada a partir de um banco de dados do setor de Microbiologia do Laboratório Clínico do Hospital Universitário de Londrina (HUL). Resistência aos antimicrobianos foi determinada de acordo com os critérios recomendados pelo Clinical Laboratory Standard Institute (CLSI-2011). Os maiores percentuais de resistência foram verificados para eritromicina (49,4%), oxacilina, clindamicina (41,8%) e ciprofloxacina (36,5%). Adicionalmente, ocorreu redução significativa nas taxas de resistência à gentamicina, e a sulfametoxazol-trimetoprim. Todas as cepas analisadas foram sensíveis à linezolide. Verificou-se que 40% apresentaram susceptibilidade reduzida à vancomicina. Estes dados revelaram uma provável mudança na epidemiologia de S. aureus na nossa região, o que pode trazer impacto no tratamento e controle da infecção por este agente etiológico.

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Biografia do Autor

Marcia Regina Eches Perugini, Universidade Estadual de Londrina

Professora do Departamento PAC/CCS/UEL - Microbiologia da Universidade Estadual de Lodnrina

Vitor Hugo Perugini, Universidade Estadual de Londrina

Aluno do curso de Medicina da Universidade Estadual de Londrina

Ana Rúbia Magalhães Ferreira, Universidade Estadual de Londrina

Residente em análises clínicas da Universidade Estadual de Londrina.

Caio Ferreira de Oliveira, Universidade Estadual de Londrina

Mestre em Microbiologia pela Universidade Estadual de Londrina .

Guilherme Teixeira Gomes, Universidade Estadual de Londrina

Residente em Análises Clínicas na Universidade Estadual de Londrina .

Bruna Arantes Rodrigues Lima, Universidade Estadual de Londrina

Farmaêutica do departamento de  PAC/CCS/UEL - Microbiologia da Universidade Estadual de Londrina .

Ana Paula Dier Pereira, Universidade Estadual de Londrina

Farmacêutica. Mestranda em Microbiologia na Universidade Estadual de Londrina .

Floristher Elaine Carrara-Marroni, Universidade Estadual de Londrina

Farmacêutica. Doutora em Microbiologia pela Universidade Estadual de Londrina .

Eliana Carolina Vespero, Universidade Estadual de Londrina

Farmacêutica. Doutora em Microbiologia pela Universidade Estadual de Londrina .

Marsileni Pelisson, Universidade Estadual de Londrina

Farmacêutica. Mestre em Microbiologia pela Universidade Estadual de Londrina .

Maria Alice Galvão Ribeiro, Universidade Estadual de Londrina

Graduação em Biomedicina pela Universidade Federal de Alfenas

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Publicado

2015-03-09

Como Citar

1.
Perugini MRE, Perugini VH, Ferreira ARM, Oliveira CF de, Gomes GT, Lima BAR, Pereira APD, Carrara-Marroni FE, Vespero EC, Pelisson M, Ribeiro MAG. Tendência de resistência entre isolados clínicos de Staphylococcus aureus em um hospital universitário do norte do Paraná de 2002 a 2011. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 9º de março de 2015 [citado 27º de abril de 2024];36(1Supl):275-82. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/19395