Anticorpo monoclonal antiAFB1: produção in vitro visando desenvolvimento de bioferramentas
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2010v31n4p933Palavras-chave:
Anticorpo monclonal, Hibridoma, Bioferramenta, AFB1Resumo
Aflatoxina B1 (AFB1) é uma micotoxina classificada pela International Agency for Research on Cancer - IARC no Grupo 1 (carcinógeno ao humano), responsável pelo perigo de contaminação em ampla variedade de alimento e ração, cujo monitoramento depende de metodologia analítica precisa e exata. O trabalho visou cultivo do hibridoma secretor de anticorpo monoclonal (AcM) específico para AFB1 visando desenvolvimento de métodos imunoquímicos. Hibridoma AF2 foi cultivado em meio RPMI + 15 % de soro fetal bovino (SFB), assim como o mesmo meio com adição gradual de meio H-SFM (25, 50, 75 e 100 % H-SFM). A concentração proteica obtida no sobrenadante de cultura variou de 1,80 a 10,88 mg/mL. A introdução de meio sintético H-SFM isento de SFB permitiu obtenção de reagente com maior pureza e menor perigo, já que cultivos com maior proporção de H-SFM apresentou menor teor proteico (2,29 mg/mL em 100 % de H-SFM), sendo este provavelmente próximo ao teor real de AcM puro. O ensaio imunoenzimático competitivo indireto (ic-ELISA) e eletroforese em gel de poliacrilamida com SDS (SDS-PAGE) demonstraram atividade antiAFB1 e bandas correspondentes ao IgG, respectivamente, indicando viabilidade da aplicação de AcM produzido em 100, 75 e 50 % H-SFM para o desenvolvimento de bioferramentas para detecção de AFB1. Esta produção de AcM abre perspectiva perante autossuficiência de reagentes essenciais no diagnóstico rápido em condição nacional, contribuindo na qualidade e segurança de alimentos.
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Copyright (c) 2010 Cássia Reika Takabayashi, Luciana Hayashi, Tatiane Martins de Oliveira, Simone Fujii, Carlos Kemmelmeier, Elisabete Yurie Sataque Ono, Eiko Nakagawa Itano, Osamu Kawamura, Elisa Yoko Hirooka

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