Efeito da palha e da precipitação pluviométrica no controle de Amaranthus hybridus com Imazetapir + Flumioxazina
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2024v45n5p1579Palavras-chave:
Plantas de cobertura, Plantio direto, Pré-emergente, Caruru, Controle de plantas daninhas.Resumo
O uso de herbicidas aplicados em pré-emergência é uma medida importante para o manejo do Amaranthus hybridus. Porém, a presença de palha e o regime de chuvas após a aplicação podem alterar a eficácia desses herbicidas. Este estudo foi realizado com o objetivo deoi avaliar o efeito de diferentes massas de palha na superfície do solo e diferentes regimes de chuvas na eficácia de imazetapir + flumioxazina no controle de Amaranthus hybridus. Três experimentos em casa de vegetação foram conduzidos e replicados por dois anos. O Experimento 1 constou de cinco massas de palha de Brachiaria humidicola (0, 2, 4, 6 e 8 Mg ha-1) com simulação de 20 mm de chuva após a aplicação do herbicida; no experimento 2, foram avaliados seis períodos até a primeira chuva (0, 3, 6, 9, 12 e 15 dias) após a aplicação do herbicida; e o experimento 3 envolveu quatro volumes de chuva (0, 10, 30 e 50 mm) após aplicação do herbicida. A presença de palha não alterou a eficácia do imazethapyr + flumioxazina, mesmo na maior massa de palha avaliada (8 Mg ha-1) e chuva de 20 mm. Na ausência do herbicida, a maior massa de B. humidicola reduziu a emergência de A. hybridus em 63% quando comparada ao tratamento sem palha. O herbicida imazetapir + flumioxazina demonstrou flexibilidade em resposta à ocorrência de chuvas, com controle total mesmo após 15 dias de estiagem e até 50 mm de chuva após a pulverização. O herbicida imazetapir + flumioxazina foi eficaz sobre A. hybridus em todas as situações avaliadas de palha e ocorrência de chuvas.
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