Suplementação proteico-energética para cordeiros: consumo, comportamento ingestivo, parâmetros ruminais e digestibilidade de nutrientes
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n4Supl1p2631Palavras-chave:
Dieta, Nitrogênio amoniacal, Ovinos, Ph ruminal, Ruminação.Resumo
Objetivou-se avaliar o efeito da suplementação proteico-energética sobre o consumo, comportamento ingestivo, parâmetros ruminais e digestibilidade de nutrientes em ovinos. Foram utilizados quatro cordeiros castrados, com peso médio de 31,9 kg, fistulados no rúmen. O delineamento foi quadrado latino (4x4), sendo 4 tratamentos e 4 períodos: controle (sem suplementação) e suplementados com 8, 16 e 24 g kg-1 do peso corporal (PC). O volumoso, feno de capim-tifton (Cynodon spp.), foi fornecido à vontade e o suplemento era constituído por farelo de soja, casca de soja, milho moído e minerais. Os alimentos foram fornecidos uma vez ao dia, às 8 horas. Nos tratamentos que receberam 0 (controle), 8, 16 e 24 g kg-1 de suplementação, o consumo de matéria seca foi igual a 685,26; 742,86; 842,51 e 1013,33 g dia-1, o consumo de proteína bruta igual 80,18; 95,98; 118,64; 150,14 g dia-1, o consumo de energia metabolizável igual a 1,55; 1,91; 2,31 e 2,98 para os tratamentos controle, 8, 16 e 24 g kg-1 PC, respectivamente. Maiores níveis de suplementação proporcionaram menor tempo gasto com ruminação e alimentação e maior período em ócio (P < 0.05). Não houve efeito do nível de suplementação proteico-energética sobre os parâmetros ruminais. O pH ruminal e o nitrogênio amoniacal ruminal apresentaram médias de 6,3 e 16,5 mg dL-1, respectivamente, e foram influenciados pelo tempo de coleta. A suplementação até 24 g kg-1 PC favorece linearmente a melhora do consumo e digestibilidade dos nutrientes e altera o comportamento ingestivo com menor tempo gasto com ruminação sem alteração dos parâmetros ruminais.Downloads
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