Crescimento de mudas de cedro australiano oriundas de diferentes sistemas de minijardins multiclonais
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n3p1127Palavras-chave:
Miniestaquia, Qualidade de mudas, Toona ciliata.Resumo
A propagação vegetativa por miniestaquia do cedro australiano (Toona ciliata) tem sido alvo de pesquisas, mostrando ser uma técnica viável para esta espécie. Entretanto, para a adoção de sistemas de minijardins em canaletão e em tubetes na propagação comercial, ainda é necessário testar a qualidade das mudas produzidas ao longo de colheitas sucessivas. Objetivou-se com este trabalho avaliar a sobrevivência, o crescimento e a qualidade de mudas de cedro australiano, produzidas por miniestacas, obtidas de minicepas manejadas em sistemas de canaletões e em tubetes, ao longo das colheitas sucessivas. O experimento foi conduzido em casa de vegetação em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x4 (dois sistemas de minijardins e quatro colheitas de miniestacas). No sistema em canaletão foram realizadas seis colheitas de miniestacas aos 50, 86, 115, 149, 177 e 212 dias após recepagem e quatro no sistema em tubetes aos 115, 149, 177 e 212 dias após recepagem. Ao final de cada ciclo de produção (105 dias a partir de cada colheita), as mudas foram avaliadas quanto à sobrevivência, área foliar, massa seca da parte aérea, número e comprimento das raízes adventícias, massa seca do sistema radicular, as relações entre a altura e o diâmetro, massa seca da parte aérea e a massa seca das raízes e o Índice de Qualidade de Dickson. A sobrevivência das mudas não foi afetada pelo sistema de minijardim, exceto pela redução observada nas mudas produzidas no quarto ciclo do sistema em tubetes. Não há diferença na qualidade das mudas entre os dois sistemas. O crescimento das mudas é reduzido ao longo das colheitas de miniestacas, sugerindo uma perda de vigor das minicepas.Downloads
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