Simulação da cinética de fermentação ruminal de subprodutos da indústria do biodiesel através da técnica de produção de gases in vitro
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n6p3851Palavras-chave:
Carboidratos fibrosos, Carboidratos não fibrosos, Ruminantes, Taxa de degradação.Resumo
Objetivou-se estudar a cinética de fermentação ruminal de 18 coprodutos da indústria do biodiesel, com potencial de uso na alimentação de ruminantes, através da técnica de produção de gases in vitro. Os alimentos estudados foram os farelos de: algodão, canudo de pito, crambe, girassol, mamona destoxificado com cal e soja e as tortas de: algodão, amendoim, babaçu, crambe, dendê, girassol, licuri, sementes de macaúba, nabo forrageiro e pinhão manso. Os parâmetros avaliados foram: produção total de gases (VFT), produção de gases proveniente dos carboidratos fibrosos (VFCF), produção de gases proveniente dos carboidratos não fibrosos (VFCNF), taxa de degradação dos carboidratos fibrosos (kdCF), taxa de degradação dos carboidratos não fibrosos (kdCNF) e lag time (Lag). Os alimentos foram agrupados através dos parâmetros de cinética de fermentação ruminal, utilizando-se um R2 de 0,8, em seis diferentes grupos. A torta de nabo forrageiro e os farelo de algodão, soja, crambe e girassol compuseram o primeiro grupo, enquanto o segundo grupo foi formado pelas tortas de babaçu e de girassol. O terceiro grupo foi formado por farelo de canudo-de-pito e farelo de mamona destoxificado e pelas tortas de algodão, licuri e pinhão-manso I e II. O quarto grupo apresentou as tortas de amendoim I, crambe e dendê. O grupo cinco apresentou somente a torta de amendoim II, sendo que de forma semelhante o grupo seis foi formado apenas pela torta de macaúba. Os valores de VFCF e VFCNF variaram de 16,72 a 200,07 mL e 53,09 a 242,12 mL, respectivamente. Os valores médios de KdCF e KdCNF variaram de 0,0002 a 0,039 % h-1 e 0,022 a 0,430 % h-1, respectivamente. O Lag médio e o VFT variaram de 0,0001 a 5,2029 h e 136,94 a 301,44 mL. Alguns produtos possuem potencial para substituir o farelo de soja, especialmente a torta de nabo forrageiro e os farelos de algodão, crambe e girassol.
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