Teores de fósforo no solo e produção de alface crespa em função de adubação fosfatada
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n4Suplp2369Palavras-chave:
Lactuca sativa, Macronutriente, Crescimento, Nível crítico.Resumo
As hortaliças folhosas são consideradas exigentes em nutrientes, mas são escassos na literatura trabalhos sobre adubação fosfatada. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da adubação fosfatada na produção de alface crespa, nos teores e quantidades acumuladas de P na parte aérea das plantas e relacionar teores de P em solo de textura argilosa com a produção das plantas. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em vasos, em delineamento em blocos ao acaso, com dez tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos constituíram-se de doses de P, correspondentes a 0; 50; 100; 150; 200; 300; 400; 500; 600 e 700 mg dm-3, como superfosfato triplo, em pó. Porções de 6 dm3 de solo de textura argilosa (420 g kg-1 de argila) receberam calcário dolomítico, visando elevar o V % do solo a 70 % ; o equivalente a 20 t ha-1 de esterco de bovino e o adubo fosfatado de acordo com os tratamentos, permaneceram incubando por aproximadamente 30 dias. Ao final da incubação, cada vaso recebeu uma muda de alface crespa cultivar Verônica. A colheita das plantas foi realizada 39 dias após o transplantio das mudas. O P proporcionou grande aumento no crescimento e na produção de alface crespa, e a cultura respondeu positivamente à aplicação de altas doses do nutriente. A dose de 350 mg dm-3, equivalente, a 800 kg ha-1 de P2O5, foi a mais adequada para o cultivo de alface crespa em solo de textura argilosa. Nas condições estudadas, a adubação fosfatada em alface crespa foi necessária quando os teores de P-Mehlich em solo de textura argilosa forem menores do que 75 mg dm-3.
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