Atividade alelopática de óleos essenciais de plantas medicinais na germinação e vigor de aquênios de alface
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n3Supl1p1783Palavras-chave:
Óleos voláteis, Cymbopogon citratus, Ocimum gratissimum L., Ocimum basilicum L., Alelopatia.Resumo
Os óleos essenciais vêm despertando interesse comercial na área agrícola, principalmente por suas propriedades alelopáticas, inseticidas, antifúngicas, antimicrobianas e antioxidantes, e, por serem compostos naturais, geralmente, de reduzida toxicidade, custo relativamente baixo e que se degradam rapidamente no ambiente. As plantas medicinais se destacam como potenciais fornecedores de óleos essenciais por sua utilização etnofarmacológica já explorada. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o potencial alelopático dos óleos essenciais extraídos de folhas frescas de capim-limão (Cymbopogon citratus), alfavaca (Ocimum gratissimum L.) e manjericão (Ocimum basilicum L.), comparando-os com seus constituintes majoritários (citral, eugenol e cineol, respectivamente), em diferentes formas de aplicação (contato direto e efeito volátil), sobre a germinação e o vigor de aquênios de alface (cultivar Regina SF 3500). Os efeitos dos óleos e seus componentes majoritários foram avaliados pelas variáveis: primeira contagem de germinação, germinação , IVG (índice de velocidade de germinação), massa seca de plântulas e comprimentos médios de parte aérea e radicular de plântulas. Os óleos essenciais de capim-limão e alfavaca apresentaram potenciais alelopáticos sobre a germinação e o vigor de aquênios de alface que podem ser atribuídos aos conteúdos dos respectivos constituintes majoritários, citral e o eugenol, enquanto que o efeito alelopático do óleo essencial de manjericão é consequência do efeito conjunto de todos os componentes do mesmo, independente da metodologia de aplicação.
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