Caracterização demográfica de cães e gatos e perfil de seus respectivos guardiões domiciliados numa pequena cidade no sul do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n5p3211Palabras clave:
População felina e canina, Zoonose, Epidemiologia.Resumen
Este estudo avaliou a dinâmica da população de cães e gatos e o perfil de seus respectivos guardiões na cidade de Jaguapitã, sul do Brasil. A razão homem:cão e homem:gato foi de 4,6 e 21,5, respectivamente. Em comparação, mais cães (n=2,460) do que gatos (n=571) eram domiciliados havendo significativamente mais cães machos (55.8%; 679/1,217) em relação as fêmeas (44.2%; 538/1217). A maioria dos gatos (69.2%; 180/260) não recebeu qualquer medicação antiparasitária, não foi vacinada contra raiva (91.2%; 237/260) ou qualquer doença infecciosa específica (91.5%; 238/260). Menos da metade destes (40.8%; 106/260) tinha idade inferior a um ano e, um número significante de gatos não apresentava definição racial (81.2%; 211/260) e não era castrado (93.5%; 243/260). A maior parte dos cães não apresentava raça definida (69.5%; 846/1217), tinha entre um e quatro anos de idade (42.6%; 519/1217) e não era castrada (96.3%; 1172/1,217). Um grande número de cães recebeu medicação antiparasitária (71%; 865/1,217), mas a maioria desses não foi imunizada contra raiva (63.8% 777/1,217) ou outra doença infecciosa (58.6%; 713/1,217). Cães e/ou gatos estavam presentes na maioria dos domicílios visitados (68.7%; 770/1,120), nos quais 54.4% (610/1,120) possuíam somente cães, 4.9% (55/1,120) possuíam somente gatos, enquanto 9.4% (105/1,120) possuíam cães e gatos. Os resultados obtidos são similares aos descritos em outras cidades do Brasil e outros países. O livre acesso à rua associado ao reduzido nível de imunização contra as doenças infecciosas de cães e gatos e à conduta de posse responsável adotada pelos guardiões torna esses animais altamente susceptíveis às doenças infecciosas e zoonóticas.
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