Evolução da maturação de uvas finas (Vitis vinifera L.), no município de Dois Vizinhos – Paraná

Authors

  • Gener Augusto Penso Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Idemir Citadin Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Luana Aparecida Castilho Maro Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Silvia Scarioto Universidade Federal de Pelotas
  • Alyne Chicock Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Rodrigo Ambrosio Universidade Tecnológica Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n6p3085

Keywords:

Vinho, Uvas européias, Terroir.

Abstract

As particularidades edafoclimáticas do Sudoeste paranaense diferem das tradicionais regiões de cultivo da videira e exercem grande influência nas características organolépticas das bagas. Estudos sobre a evolução da maturação de uvas nessas condições podem viabilizar o fornecimento de matéria-prima para a elaboração de vinhos diferenciados. Objetivou-se quantificar os componentes da maturação de uvas das cultivares Cabernet Sauvignon, Merlot, Tempranillo e Sangiovese cultivadas no município de Dois Vizinhos – PR, nas safras de 2008/2009 e 2011/2012. As videiras foram conduzidas em espaldeira e enxertadas sobre o porta-enxerto R110 (‘Cabernet Sauvignon’ e ‘Merlot’) e Paulsen 1103 (‘Tempranillo’ e ‘Sangiovese’). A evolução da maturação das uvas foi acompanhada a cada dez dias a partir do início da maturação (verasion) até a colheita. As seguintes variáveis foram avaliadas: massa e diâmetro médio das bagas, teor de sólidos solúveis totais (SST), pH, acidez total titulável (ATT), açúcares totais, álcool provável, antocianinas e flavonóis. Bagas da cv. Sangiovese apresentaram maior massa e diâmetro médio nos anos avaliados. Os teores de SST foram maiores no segundo ano de avaliação para as cvs. Cabernet Sauvignon e Tempranillo. O pH sofreu redução do primeiro ano para o segundo de avaliação, para todas as cultivares. Não houve diferenças significativas na ATT entre as cvs. A maior concentração de flavonóis foi obtida no primeiro ciclo de estudo. A cv. Tempranillo apresentou concentração mais elevada de antocianinas nos dois anos avaliados. Todas as cultivares não apresentam acidez total suficiente para permitir ao vinho estabilidade e tempo de guarda. Todas as cvs. dispensam a chaptalização do mosto tendo boa produção de álcool provável.

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Author Biographies

Gener Augusto Penso, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Discente do Curso de Agronomia, UTFPR, Campus Pato Branco, Pato Branco, PR, Brasil.

Idemir Citadin, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Engo Agro, Prof. Dr., UTFPR, Campus Pato Branco, Pato Branco, PR.

Luana Aparecida Castilho Maro, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Engo Agro, Prof. Dr., UTFPR, Campus Pato Branco, Pato Branco, PR.

Silvia Scarioto, Universidade Federal de Pelotas

Engª Agrª, M.e Assistente de Pesquisa, Pato Branco, PR, Brasil.

Alyne Chicock, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Engª Agrª, Discente do Curso de Mestrado em Agronomia, UFPR, Curitiba, PR, Brasil.

Rodrigo Ambrosio, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Engº Agrº, Discente do Curso de Mestrado em Agronomia, UFPR, Curitiba, PR, Brasil.

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Published

2014-12-09

How to Cite

Penso, G. A., Citadin, I., Maro, L. A. C., Scarioto, S., Chicock, A., & Ambrosio, R. (2014). Evolução da maturação de uvas finas (Vitis vinifera L.), no município de Dois Vizinhos – Paraná. Semina: Ciências Agrárias, 35(6), 3085–3098. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n6p3085

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