Uso de farelo de mamona (Ricinus communis L.) como fonte de proteína na dieta de caprinos durante o período de monta: impacto sobre a resposta reprodutiva e metabólica
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n1p203Palabras clave:
Caprino, Ricinus communis L., Gestação, Desenvolvimento fetal, Metabólitos.Resumen
O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito da substituição total do farelo de soja por farelo de mamona detoxificado ou não sobre a resposta à sincronização do estro, taxa de concepção, desenvolvimento fetal inicial, presença de IgG e resposta metabólica-hormonal. Sessenta cabras mestiças foram alimentadas sem farelo de mamona (SFM), com farelo de mamona detoxificado (FMD) e com farelo de mamona (FM) durante a gestação inicial. Todos os animais tiveram o estro sincronizado e depois foram acasaladas por monta natural. A partir do 25º dia após a monta, foi determinado o número de fetos e realizado o acompanhado do desenvolvimento dos mesmos por ultrassonografia até os 60 dias de gestação. Foi avaliado o perfil de progesterona (P4), os níveis de metabólitos e a resposta imunológica. A partir do 15º dia de alimentação a imunoglobulina G (IgG) foi marcada através da técnica de Western Blotting, apenas em animais que receberam farelo de mamona não detoxificado. Não houve efeito (p>0,05) do tipo de dieta sobre a resposta à sincronização do estro, níveis plasmáticos de P4, taxa de gestação e desenvolvimento embrionário/fetal. Em cabras gestantes, observou-se um efeito da dieta (p<0,001) sobre os níveis plasmáticos de uréia em animais de gestação múltipla, de gama-glutamil transferase (GGT) em gestação simples e de lactato desidrogenase (LDH) em ambos os tipos de gestação. Verificou-se entre cabras não gestantes e gestantes um aumento significativo nos níveis de ureia em todos os tipos de dietas e de LDH em cabras do grupo SFM, porém os níveis de GGT diminuíram nos grupos SFM e FM em cabras não gestantes (p>0,05). Além disso, os níveis plasmáticos de LDH em cabras do grupo SFM e de ureia em todos os tipos de dieta foram maiores nas cabras não gestantes em comparação com cabras gestantes. Em conclusão, pode-se inferir que a inclusão de 15% de farelo de mamona detoxificado ou não na dieta de cabras não afeta o desempenho reprodutivo, bem como o desenvolvimento embrionário e fetal inicial e metabólitos no sangue.
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