Aspectos epidemiológicos e tratamento de lesões parasitárias semelhantes à Estefanofilariose em vacas lactantes
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2010v31n3p689Keywords:
Bovino, Filarídeo, Lesão, Terapêutica, ÚbereAbstract
O presente trabalho objetivou descrever aspectos epidemiológicos, clínicos e histológicos das lesões e avaliar a viabilidade de um protocolo terapêutico para estefanofilariose localizada na pele do úbere de vacas lactantes. Utilizou-se no estudo 40 fêmeas bovinas de aptidão para leite em lactação com lesões características de estefanofilariose. Os animais foram distribuídos em dois grupos (GI e GII), sendo as feridas dos bovinos que constituíram o GI higienizadas com hipoclorito de sódio e tratadas diariamente com aplicação tópica de pomada contendo triclorfon, ivermectina, dexametasona, calêndula, óxido de zinco e pomada aderente de vaselina sódica, associada à aplicação parenteral de ivermectina a 1%. O GII foi utilizado como controle não sendo tratado. Do total de bovinos que fizeram parte do GI, 12 (60%) recuperaram-se até o 45o dia de tratamento e oito (40%) tiveram a cura clínica entre 45-60 dias. O diagnóstico de estefanofilariose geralmente é presuntivo, sendo que os aspectos relacionados à epidemiologia, achados clínicos e à resposta positiva ao tratamento auxiliam na confirmação da enfermidade. Os exames histopatológicos auxiliam no diagnóstico revelando a presença do nematódeo, embora a observação do parasito não seja freqüente. O protocolo terapêutico empregado mostrou-se economicamente viável e eficiente, com recuperação de todas as lesões.
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