Evaluation of minimum ripening time of artisanal mountain cheese from Santa Catarina prior to selling
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2020v41n5p1613Keywords:
Innocuousness, Ripening, Pathogens, Raw milk.Abstract
Artisanal mountain cheese (queijo artesanal serrano; AMS) is produced from raw milk, which makes it a suitable medium for the multiplication of pathogenic microorganisms. The ripening process involves physical, chemical and microbiological factors unfavorable to pathogen development. For this reason, the Brazilian legislation requires a minimum ripening time of 60 days. However, according to Normative Instruction (NI) no 30, of August 7, 2013, and Decree no. 9.013, of March 29, 2017, this time can be reduced provided that scientific studies show that there is no alteration in the safety of the product. This study aimed to evaluate the microbiological quality of AMS in 19 cheese factories in the Serra Catarinense region, at 14, 21, 28 and 35 days of ripening, and to determine which period would meet the microbiological limits. A total of 76 samples of AMS, 19 samples of water and 19 samples of raw milk were studied. The microorganisms were investigated following Ordinance no. 146, of March 7, 1996. The investigation and count of coliforms at 30 °C, E. coli and coagulase-positive Staphylococcus followed protocols by Silva et al. (2010), using Petrifilm™. The investigation of Salmonella spp. followed Silva et al. (2010), whereas the investigation of Listeria monocytogenese and count of mesophilic aerobes followed NI no. 30, of June 26, 2018. Water potability was evaluated by the Most Probable Number (MPN) technique, in accordance with NI no. 30/2018 and Consolidation Ordinance no. 5, of September 28, 2017. Results were tested by Analysis of Variance and Linear Regression using the SAS statistical package with significance determined at p < 0.05. No safe ripening period for sale could be determined. At 35 days of ripening, 14 farms still showed counts above the limit for the microorganisms described in the legislation. On one of the farms, the presence of L. monocytogenes was detected in the four evaluated periods, demonstrating that ripening was not efficient to eliminate the pathogen. The microbiological quality of the milk was not satisfactory, with 63.16% of the samples not conforming to the standards. As regards the potability of the water used in the cheese factories, 52.63% of the analyzed samples showed unsatisfactory results. The research revealed heterogeneity in the hygienic-sanitary standards adopted by the cheese factories, indicating that there is a need for training in Good Agricultural Practices and Good Manufacturing Practices, support from institutions, periodic inspection and commitment of producers to standardize the process.Downloads
References
Borges, L. C. (2015). Efeitos do processo de maturação sobre a microbiota autóctone de queijo produzido com leite cru. Trabalho de conclusão de curso, Universidade de Brasília, Brasília, DF, Brasil. Recuperado de http://bdm.unb.br/handle/10483/13532
Brant, L. M. F., Fonseca, L. M., & Silva, M. C. C. (2007). Avaliação da qualidade microbiológica do queijo de minas artesanal do Serro - MG. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, 59(6), 1570-574.
Córdova, U. de A., Schlickmann, A. F. M. B. F., Pucci, A. A., Schlichting, A. P., Couto, C. A. L., Nunes, I. R.,... Pereira, S. Neto. (2013). Queijo Artesanal Serrano: história, cultura e geração de renda nos campos de altitude no sul do Brasil. Florianópolis, SC: EPAGRI/GMC.
Córdova, U. A., Pucci, A. A., Schlichting, A. P., Schlickmann, A. F. M. B. F., Santos, A. P. S., Mota, D. M. L., Pereira Neto, S. (2011). O queijo artesanal serrano nos campos do Planalto das Araucárias catarinense. Florianópolis, SC: EPAGRI.
Córdova, U. A., Schlickmann, A. F. M. B. F., & Pinto, C. E. (2014). A contribuição do Queijo Artesanal Serrano para o desenvolvimento regional e preservação dos campos de altitude do sul do Brasil. Revista Eletrônica do Programa de Mestrado em Desenvolvimento Regional da Universidade do Contestado, 4(2),103-114. doi: 10.24302/drd.v4i2.727
Decreto n. 1.238, de 19 de julho de 2017. Regulamenta a Lei nº 17.003, de 2016, que dispões sobre a produção e comercialização do queijo artesanal serrano, no Estado de Santa Catarina. Recuperado de http://www.cidasc.sc.gov.br/inspecao/files/2012/08/Decreto-1238-2017-PDF-SCC-6258-2017.pdf
Decreto n. 9.013, de 29 de março de 2017. Regulamenta a Lei nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950, e a Lei nº 7.889, de 23 de novembro de 1989, que dispõem sobre a inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal. Recuperado de www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Decreto/ D9013.htm
Dias, B. F., Ferreira, S. M., Carvalho, V. S., & Soares, D. S. B. (2016). Qualidade microbiológica e físico-química de queijo minas frescal artesanal e industrial. Revista de Agricultura Neotropical, 3(3), 57-64. doi: 10.32404/rean.v3i3.1211
Geldreich, E. E. (1998). The bacteriology of water. In L. Colier, A. Balows, & M. Sussman (Eds.), Microbiology and microbial infections (9a ed.). London: Arnold.
Germano, P. M. L., & Germano, M. I. S. (2010). Higiene e vigilância sanitária de alimentos. Barueri, SP: Manole.
Instrução Normativa n. 30, de 26 de junho de 2018. Estabelece como oficiais os métodos constantes do Manual de Métodos Oficiais para Análise de Alimentos de Origem Animal, disponível no sítio eletrônico do MAPA, para realização de ensaios em amostras de produtos de origem animal, oriundas dos programas e controles oficiais do MAPA. Recuperado dehttp://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/29896222/do1-2018-07-13-instrucao-normativa-n-30-de-26-de-junho-de-2018-29896212
Instrução Normativa n. 30, de 7 de agosto de 2013. Estabelece critérios para elaboração de queijos artesanais. Recuperado de www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/ 30808894/do1-2013-08-08-instrucao-normativa-n-30-de-7-de-agosto-de-2013-30808890
Instrução Normativa n. 76, de 26 de novembro de 2018. Ficam aprovados os Regulamentos Técnicos que fixam a identidade e as características de qualidade que devem apresentar o leite cru refrigerado, o leite pasteurizado e o leite pasteurizado tipo A. Recuperado de https://wp.ufpel.edu.br/inspleite/files/ 2019/04/INSTRUÇÃO-NORMATIVA-Nº-76-DE-26-DE-NOVEMBRO-DE-2018-Diário-Oficial-da-União-Imprensa-Nacional.pdf
Klančnik, A., Toplak, N., Kovač, M., & Jeršek, H. M. B. (2015). Quantification of Listeria monocytogenes cells with digital PCR and their biofilm cells with real-time PCR. Journal of Microbiological Methods, 118, 37-41. doi: 10.1016/j.mimet.2015.08.012
Medeiros, N. C. (2017). Qualidade do leite utilizado em queijarias artesanais no Rio Grande do Norte. Dissertação de mestrado, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN, Brasil.
Melo, F. D., Dalmina, K. A., Pereira, M. N., Ramella, M. V., Thaler, A Neto, Vaz, E. K., & Ferraz, S. M. (2013). Avaliação da inocuidade e qualidade microbiológica do queijo artesanal serrano e sua relação com as variáveis físico químicas e o período de maturação. Acta Scientiae Veterinariae, 41(1152), 1-7.
Nero, L. A. (2005). Listeria monocytogenes e Salmonella spp. em leite cru produzido em quatro regiões no Brasil, fatores que interferem sua detecção. Tese de doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9131/tde-09052005-174614/pt-br.php
Nespolo, C. R., Taffarel, J. A. S., & Brandelli, A. (2009). Parâmetros microbiológicos e físico-químicos durante a produção e maturação do queijo Fascal. Acta Scientiae Veterinariae, 37(4), 323-328. doi: 10.22456/1679-9216.16391
Ordóñez, J. A. (2005). Tecnologia de alimentos: alimentos de origem animal. Porto Alegre, RS: Artmed.
Passil, L. (2015). Pesquisa da UFMG garante: 14 dias de cura é suficiente para os queijos em Araxá. Recuperado de http://www.sertaobras.org.br/2015/11/27/pesquisada-da-ufmg-garante-14-dias-e-suficiente- para-a-maturacao-de-queijos-em-araxa/
Pereira, B. P., Vieira, T. R., Valent, J. Z., Bruzza, A., Wagner, S. A., Pinto, A. T., & Schmidt, V. (2014). Implicações do processo produtivo na qualidade do queijo artesanal Serrano. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental, 18, 116-126. doi: 10.5902/2236117013183
Pereira, M. N., Freire, I. S. F., Escatolin, L. C., Silva, J. R., & Caon, S. (2018). Qualidade do Queijo Artesanal Serrano catarinense quanto à contagem fúngica, aflatoxina M1 e sujidades. Pubvet, 12(7), 1-8. doi: 10.22256/pubvet.v12n7a121.1-8
Picinin, L. C. A. (2010). Quantidade e qualidade da água na produção de bovinos de leite. Anais do Simpósio de Produção Animal e Recursos Hídricos, Concórdia, SC, Brasil.
Pontarolo, G. H. (2014). Qualidade e inocuidade do Queijo Artesanal Serrano, do leite e da água utilizados na sua produção, em Santa Catarina. Dissertação de mestrado, Universidade do Estado de Santa Catarina, Lages, SC, Brasil. Recuperado de http://www.cav.udesc.br/arquivos/id_submenu/757 /dissertacao_mca_giane_helenita_pontarolo.pdf
Portaria de Consolidação n. 5 de 28 de setembro de 2017, Anexo XX. Consolidação das normas sobre as ações e os serviços do Sistema Único de Saúde. Recuperado de https://portalarquivos2. saude. gov.br/images/pdf/2018/marco/29/PRC-5-Portaria-de-Consolida----o-n---5--de-28-de-setembro-de-2017.pdf
Portaria n. 146, de 07 de março de 1996. Aprova os Regulamentos Técnicos de Identidade e Qualidade dos Produtos Lácteos. Recuperado de http://www. http://extranet.agricultura.gov.br
Sales, G. A. (2015). Caracterização microbiológica e físico-química de queijo Minas artesanal da microrregião de Araxá-MG durante a maturação em diferentes épocas do ano. Dissertação de mestrado, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil. Recuperado de http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/handle/1843/SMOC-A4MHTZ
Sequetto, P. L., Antunes, A. S., Nunes, A. S., Alcantara, L. K. S., Rezende, M. A. R., Pinto, M. A. O., Fontes, G. G. (2017). Avaliação da qualidade microbiológica de leite cru refrigerado obtido de propriedades rurais da zona da mata mineira. Revista Brasileira de Agropecuária Sustentável, 7(1), 42-50. doi: 10.21206/rbas.v7i1.388
Silva, N., Junqueira, V. C. A., Silveira, N. F. A., Taniwaki, M. H., Santos, R. F. S., & Gomes, R. A. R. (2010). Manual de métodos de análise microbiológica de alimento e água. São Paulo, SP: Varela.
Taffarel, L. E., Costa, P. B., Oliveira, N. T. E., Braga, G. C., & Zonin, W. J. (2013). Contagem bacteriana total do leite em diferentes sistemas de ordenha e de resfriamento. Arquivos do Instituto Biológico, 80(1), 7-11. doi: 10.1590/S1808-16572013000100002
Vernozy-Rozand, C., Mazuy-Cruchaudet, C., Bravai, C., & Richard, Y. (2004). Comparison of three immunological methods for detecting staphylococcal enterotoxins from food. Letters in Applied Microbiology, 39(6), 490-494. doi: 10.1111/j.1472-765X.2004.01602.x
Wolupeck, H. L., Raska, H. R., Rossa, L. S., Biasi, R., & Macedo, R. E. F. (2012). Evolução da qualidade microbiológica de queijo Minas frescal comercializado em Curitiba (PR) no intervalo de 10 anos (1999 e 2009). Revista Acadêmica Ciências Agrárias e Ambientais, 10(3), 243-252. doi: 10.7213/academica.7707
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2020 Semina: Ciências Agrárias

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Semina: Ciências Agrárias adopts the CC-BY-NC license for its publications, the copyright being held by the author, in cases of republication we recommend that authors indicate first publication in this journal.
This license allows you to copy and redistribute the material in any medium or format, remix, transform and develop the material, as long as it is not for commercial purposes. And due credit must be given to the creator.
The opinions expressed by the authors of the articles are their sole responsibility.
The magazine reserves the right to make normative, orthographic and grammatical changes to the originals in order to maintain the cultured standard of the language and the credibility of the vehicle. However, it will respect the writing style of the authors. Changes, corrections or suggestions of a conceptual nature will be sent to the authors when necessary.