Helmintos gastrintestinais de capivaras (Hydrochoerus hydrochaeris) na sub-região de Paiaguás, Pantanal do Mato Grosso do Sul, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2002v23n1p57Palavras-chave:
Helmintos, Capivaras, Hydrochoerus hydrochaeris hydrochaeris, Prevalência.Resumo
Em trinta espécimes de capivaras (Hydrochoerus hydrochaeris hydrochaeris L., 1766) foram identificadas seis espécies de nematódeos, três de cestódeos e cinco de trematódeos. As espécies de maior prevalência foram: Protozoophaga obesa (96,66%), Viannella hydrochoeri (93,33%), Hydrochoerisnema anomalobursata (90,0%), F.I. P. obesa (80,0%), Taxorchis schistocotyle (76,66%), Hippocrepis hippocrepis (70,0%), Capillaria hydrochoeri (63,33%), F.I. (Viannella + Hydrochoerisnema) (60,0%), Strongyloides chapini (56,66%), Monoecocestus macrobursatum (56,66%), F.I. Monoecocestus (46,66%), M. hydrochoeri (23,33%) e M. hagmanni (23,33%). Por outro lado, Trichostrongylus axei, Neocotyle neocotyle, Nudacotyle valdevaginatus e N. tertius ocorreram em níveis mais baixos. O total de helmintos identificados nas trinta capivaras foi de 236.097, sendo constatado 110 (0,05%) exemplares nos estômagos, 49.240 (20,85%) nos intestinos delgados e, 186.747 (79,10%) nos intestinos grossos. As maiores variações de intensidade foram obtidas por P. obesa, F.I. P. obesa, F.I. (Viannella + Hydrochoerisnema); V. hydrochoeri, S. chapini e N. valdevaginatus com média de 3.900,0 (04-20885), 2.958,1 (40-18130), 689,7 (05-7515), 601,5 (10-4585), 765,3 (05-4055) e 1.270,0 (0-1270) helmintos por animal, respectivamente. V. hydrochoeri e S. chapini são as espécies mais patogênicas, com parasitoses clínicas e subclínicas em capivaras.
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