Estudo comparativo de protocolos de imunodifusão em gel de agar para o diagnóstico da anemia infecciosa equina no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n6Supl2p3909Keywords:
Anemia infecciosa eqüina, Diagnóstico, Sensibilidade, Imunodifusão em gel de Agar.Abstract
Para avaliar diferentes protocolos da imunodifusão em gel de ágar (IDGA) para diagnóstico da anemia infecciosa equina (AIE), foram utilizados dois kits comerciais de IDGA: kit A importado e kit B fabricado no Brasil. O kit A foi submetido aos protocolos recomendados pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA). O kit B, nacional, foi submetido somente ao protocolo recomendado pelo MAPA e foi utilizado como referência nesse estudo. Foi utilizado um total de 345 amostras de soro que incluiu amostras de campo, amostras de laboratórios oficiais e controle fraco positivo proveniente do National Veterinary Services Laboratories (NVSL, EUA). Foram avaliados parâmetros tais como a sensibilidade do kit A nos dois protocolos, o limite de detecção dos kits e a ocorrência de reações não específicas ou não-identidade. O teste IDGA com o kit A, quando realizado de acordo com o protocolo recomendado pelo OIE, demonstrou boa concordância com o kit B e 99% de sensibilidade relativa. No entanto, quando o kit A foi executado com o protocolo recomendado pelo MAPA, houve falha na detecção de 1,16% de amostras fracas positivas, e sua sensibilidade relativa diminuiu para 96%. O limite de detecção do kit A foi menor do que o limite de detecção do kit B para amostras fracas positivas em ambos os protocolos. A ocorrência de reações inespecíficas foi maior com kit B do que com o kit A. Deve ser intensificado o treinamento de médicos veterinários, para garantir a correta execução do protocolo do teste IDGA para diagnóstico da AIE no Brasil.
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