Eficiência de fungicidas no controle da podridão parda do pessegueiro e sua relação com parâmetros fisiológicos dos frutos
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n1p67Palavras-chave:
Monilinia fructicola, Armazenamento refrigerado, Escurecimento da epiderme.Resumo
A podridão parda, causada pelo fungo Monilinia fructicola, é a principal causa de perdas em pré e pós-colheita em pêssegos. Objetivou-se avaliar a eficiência da aplicação pré-colheita de fungicidas sobre o controle da podridão parda a campo, após o armazenamento refrigerado e sua relação com parâmetros de maturação e qualidade dos frutos. Para tanto, foram avaliados os seguintes ingredientes ativos: [1] testemunha (aplicação de água); [2] captana; [3] iprodiona; [4] iminoctadina; [5] tebuconazol; [6] procimidona; [7] azoxistrobina; [8] difenoconazol; [9] azoxistrobina/difenoconazol; [10] trifloxistrobina/ tebuconazol; [11] sequência de iminoctadina + captana; [12] sequência de iminoctadina + iprodiona; [13] sequência de tebuconazol + captana; [14] sequência de tebuconazol + iprodiona. Todos os tratamentos foram aplicados nas doses recomendadas e obedecendo ao período de carência para a cultura. Os frutos foram avaliados na colheita, após o armazenamento a –0,5 ºC por 40 dias, e durante seis dias a 20 ºC. Até o momento da colheita, o fungicida que melhor controlou a podridão parda foi o difenoconazol. Após 40 dias de refrigeração (-0,5ºC) e mais seis dias exposição a 20 ºC o fungicida iminoctadina e a sua associação ao iprodiona apresentou bons resultados no controle da doença. A aplicação pré-colheita de captana causou escurecimento da epiderme dos frutos. O fungicida azoxistrobina influenciou na maturação dos frutos, diminuindo a acidez e a firmeza da polpa no momento da colheita. Bons níveis de controle da podridão parda do pessegueiro podem ser alcançados com a utilização dos produtos iminoctadina e iprodiona.
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