Emergência de plântulas e crescimento inicial do pinhão manso exposto a alumínio
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n1p147Palavras-chave:
Jatropha curcas L., Oleaginosa, Toxicidade.Resumo
O pinhão manso (Jatropha curcas L.) é uma oleaginosa com potencial para a produção de biodiesel com poucas informações a respeito do efeito do alumínio sobre a germinação e crescimento inicial. Objetivou-se avaliar a germinação de sementes e o crescimento inicial do pinhão manso exposto a soluções de alumínio na água de irrigação. No primeiro experimento avaliou-se a emergência das plântulas na presença de cinco concentrações da solução de alumínio hexahidratado (AlCl3.6H2O) na água de irrigação: 0, 5, 10, 15 e 20 mmol L-1. Avaliou-se a porcentagem, o índice de velocidade e o tempo médio de emergência, altura, comprimento das raízes e massas secas da parte aérea e das raízes das plântulas. No segundo experimento as plantas foram mantidas livres de alumínio até os 25 dias após a semeadura (DAS) e foram então expostas às mesmas concentrações de alumínio do primeiro experimento. Avaliou-se a porcentagem de sobrevivência, índice de clorofila, área foliar, altura, comprimento das raízes e massas secas da parte aérea e das raízes. A emergência e a velocidade de emergência das plântulas de pinhão manso foram reduzidas com o aumento das concentrações de alumínio na água de irrigação, havendo redução na emergência de plântulas de 98% na concentração de 20 mmol L-1. As plantas expostas ao alumínio aos 25 DAS apresentaram enrolamento dos bordos, clorose e necrose nas folhas, além de redução no porcentual de sobrevivência, altura, comprimento das raízes e massas secas da parte aérea e das raízes. Portanto, o alumínio em solução prejudica a emergência e o crescimento inicial de plantas de pinhão manso, observando-se seu efeito tóxico a partir da concentração de 5 mmol L-1.
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