Emergência de plântulas e crescimento inicial do pinhão manso exposto a alumínio

Autores

  • Carla Regina Baptista Gordin Universidade Federal da Grande Dourados
  • Rodolpho Freire Marques Universidade Federal da Grande Dourados
  • Rosangela Juliana Marques Rosa Universidade Federal da Grande Dourados
  • Adriana Marques dos Santos Universidade Federal da Grande Dourados
  • Silvana de Paula Quintão Scalon Universidade Federal da Grande Dourados

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n1p147

Palavras-chave:

Jatropha curcas L., Oleaginosa, Toxicidade.

Resumo

O pinhão manso (Jatropha curcas L.) é uma oleaginosa com potencial para a produção de biodiesel com poucas informações a respeito do efeito do alumínio sobre a germinação e crescimento inicial. Objetivou-se avaliar a germinação de sementes e o crescimento inicial do pinhão manso exposto a soluções de alumínio na água de irrigação. No primeiro experimento avaliou-se a emergência das plântulas na presença de cinco concentrações da solução de alumínio hexahidratado (AlCl3.6H2O) na água de irrigação: 0, 5, 10, 15 e 20 mmol L-1. Avaliou-se a porcentagem, o índice de velocidade e o tempo médio de emergência, altura, comprimento das raízes e massas secas da parte aérea e das raízes das plântulas. No segundo experimento as plantas foram mantidas livres de alumínio até os 25 dias após a semeadura (DAS) e foram então expostas às mesmas concentrações de alumínio do primeiro experimento. Avaliou-se a porcentagem de sobrevivência, índice de clorofila, área foliar, altura, comprimento das raízes e massas secas da parte aérea e das raízes. A emergência e a velocidade de emergência das plântulas de pinhão manso foram reduzidas com o aumento das concentrações de alumínio na água de irrigação, havendo redução na emergência de plântulas de 98% na concentração de 20 mmol L-1. As plantas expostas ao alumínio aos 25 DAS apresentaram enrolamento dos bordos, clorose e necrose nas folhas, além de redução no porcentual de sobrevivência, altura, comprimento das raízes e massas secas da parte aérea e das raízes. Portanto, o alumínio em solução prejudica a emergência e o crescimento inicial de plantas de pinhão manso, observando-se seu efeito tóxico a partir da concentração de 5 mmol L-1.

 

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Biografia do Autor

Carla Regina Baptista Gordin, Universidade Federal da Grande Dourados

Engª Agrª, Mestre em Agronomia, Faculdade de Ciências Agrárias, FCA, Universidade Federal da Grande Dourados, UFGD, Dourados, MS.

Rodolpho Freire Marques, Universidade Federal da Grande Dourados

Engº Agrº, Mestrando em Agronomia, FCA/UFGD. Dourados, MS.

Rosangela Juliana Marques Rosa, Universidade Federal da Grande Dourados

Engª Agrª, Mestranda em Agronomia, FCA/UFGD. Dourados, MS.

Adriana Marques dos Santos, Universidade Federal da Grande Dourados

Engª Agrª, Mestranda em Agronomia, FCA/UFGD. Dourados, MS.

Silvana de Paula Quintão Scalon, Universidade Federal da Grande Dourados

Profª Adjunta, FCA/UFGD, Dourados, MS.

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Publicado

2013-03-04

Como Citar

Gordin, C. R. B., Marques, R. F., Rosa, R. J. M., Santos, A. M. dos, & Scalon, S. de P. Q. (2013). Emergência de plântulas e crescimento inicial do pinhão manso exposto a alumínio. Semina: Ciências Agrárias, 34(1), 147–156. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n1p147

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