Inoculação de sementes com bactéria diazotrófica e aplicação de nitrogênio em cobertura e foliar em milho

Autores

  • Claudinei Kappes Universidade Estadual Paulista
  • Orivaldo Arf Universidade Estadual Paulista
  • Marcelo Valentini Arf Universidade Estadual Paulista
  • João Paulo Ferreira Universidade Estadual Paulista
  • Edjair Augusto Dal Bem Universidade Estadual Paulista
  • José Roberto Portugal Universidade Estadual Paulista
  • Rafael Gonçalves Vilela Universidade Estadual Paulista

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n2p527

Palavras-chave:

Zea mays, Azospirillum brasilense, Adubação nitrogenada, Adubação foliar, Produtividade.

Resumo

Considerando a importância do manejo do nitrogênio e da sua fixação biológica através de bactérias diazotróficas, conduziu-se este trabalho com o objetivo de avaliar o desempenho agronômico do milho, em função da inoculação das sementes com Azospirillum brasilense e da aplicação de nitrogênio em cobertura e foliar. O experimento foi conduzido no município de Selvíria – MS, durante o ano agrícola 2010/2011, sob Latossolo Vermelho distrófico típico argiloso (20º 20’ S e 51º 24’ W, com altitude de 340 m). Foram estabelecidos dezesseis tratamentos com quatro repetições, em blocos ao acaso, resultantes da combinação dos fatores A. brasilense (com e sem inoculante), dose de nitrogênio (0 e 90 kg ha-1, em V5) e ureia foliar (0, 4, 8 e 12 %: aplicações em V5 e V8). O híbrido utilizado foi o DKB 390 YG®, semeado no espaçamento de 0,9 m entre linhas. Foram mensurados componentes morfológicos e produtivos da cultura e produtividade de grãos. Houve aumento de produtividade de grãos do milho pela inoculação das sementes com A. brasilense. A aplicação de 90 kg ha-1 de nitrogênio em cobertura proporcionou maior índice de clorofila foliar, diâmetro de colmo e prolificidade, entretanto, a produtividade não foi incrementada. A aplicação de ureia foliar não apresentou eficiência agronômica e, portanto, não deve ser utilizada como única forma de fornecimento e alternativa de complementação de nitrogênio à cultura.

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Biografia do Autor

Claudinei Kappes, Universidade Estadual Paulista

Dr. em Agronomia do Deptº Tecnologia de Alimentos e Sócio-Economia, Universidade Estadual Paulista, UNESP, Ilha Solteira, SP.

Orivaldo Arf, Universidade Estadual Paulista

Prof. Dr. do Deptº de Fitotecnia, Tecnologia de Alimentos e Sócio-Economia, UNESP, Ilha Solteira, SP.

Marcelo Valentini Arf, Universidade Estadual Paulista

Discente de Doutorado em Agronomia, UNESP, Ilha Solteira, SP.

João Paulo Ferreira, Universidade Estadual Paulista

Discente de Doutorado em Agronomia, UNESP, Ilha Solteira, SP.

Edjair Augusto Dal Bem, Universidade Estadual Paulista

Discente de Mestrado em Agronomia, UNESP, Ilha Solteira, SP.

José Roberto Portugal, Universidade Estadual Paulista

Discente em Agronomia, UNESP, Ilha Solteira, SP.

Rafael Gonçalves Vilela, Universidade Estadual Paulista

Discente em Agronomia, UNESP, Ilha Solteira, SP.

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Publicado

2013-05-14

Como Citar

Kappes, C., Arf, O., Arf, M. V., Ferreira, J. P., Dal Bem, E. A., Portugal, J. R., & Vilela, R. G. (2013). Inoculação de sementes com bactéria diazotrófica e aplicação de nitrogênio em cobertura e foliar em milho. Semina: Ciências Agrárias, 34(2), 527–538. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n2p527

Edição

Seção

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