Inoculação de sementes com bactéria diazotrófica e aplicação de nitrogênio em cobertura e foliar em milho
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n2p527Palavras-chave:
Zea mays, Azospirillum brasilense, Adubação nitrogenada, Adubação foliar, Produtividade.Resumo
Considerando a importância do manejo do nitrogênio e da sua fixação biológica através de bactérias diazotróficas, conduziu-se este trabalho com o objetivo de avaliar o desempenho agronômico do milho, em função da inoculação das sementes com Azospirillum brasilense e da aplicação de nitrogênio em cobertura e foliar. O experimento foi conduzido no município de Selvíria – MS, durante o ano agrícola 2010/2011, sob Latossolo Vermelho distrófico típico argiloso (20º 20’ S e 51º 24’ W, com altitude de 340 m). Foram estabelecidos dezesseis tratamentos com quatro repetições, em blocos ao acaso, resultantes da combinação dos fatores A. brasilense (com e sem inoculante), dose de nitrogênio (0 e 90 kg ha-1, em V5) e ureia foliar (0, 4, 8 e 12 %: aplicações em V5 e V8). O híbrido utilizado foi o DKB 390 YG®, semeado no espaçamento de 0,9 m entre linhas. Foram mensurados componentes morfológicos e produtivos da cultura e produtividade de grãos. Houve aumento de produtividade de grãos do milho pela inoculação das sementes com A. brasilense. A aplicação de 90 kg ha-1 de nitrogênio em cobertura proporcionou maior índice de clorofila foliar, diâmetro de colmo e prolificidade, entretanto, a produtividade não foi incrementada. A aplicação de ureia foliar não apresentou eficiência agronômica e, portanto, não deve ser utilizada como única forma de fornecimento e alternativa de complementação de nitrogênio à cultura.
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