Glomalina: características, produção, limitações e contribuição nos solos
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n6Supl1p3033Palavras-chave:
Proteína, Micorrizas, Agroecossistemas.Resumo
A glomalina é uma glicoproteína hidrofóbica, termoestável e recalcitrante produzida pelos fungos micorrízicos arbusculares. A glomalina é extraída das hifas ou do solo através do uso de citrato de sódio (20-50 mM; pH 7,0 ou 8,0) a elevada temperatura (121ºC), e quantificada pelos métodos Elisa ou Bradford. Acredita-se que características do solo, condições climáticas, sistema de uso do solo, práticas de manejo agrícola, presença e tipo de vegetação, dentre outros fatores, influenciam na quantidade de glomalina produzida pelos FMA. A propriedade de “cola” da glomalina auxilia a fixação das partículas do solo, favorecendo a formação de agregados estáveis. A glomalina seqüestra metais pesados, reduzindo a disponibilidade e o risco de toxicidade destes elementos para organismos e plantas crescidos em solos poluídos. Entre 28 e 45% da molécula de glomalina é constituída por carbono e de 0,9 a 7,3% é nitrogênio, chegando a representar de 4 a 5% do C e do N totais do solo. Apesar da importante contribuição da glomalina, são necessários estudos para reformulação do protocolo de extração, para identificação de sua função fisiológica para os FMA, de seus estoques em diferentes ecossistemas, dos organismos responsáveis pela sua decomposição e consumo e das espécies de FMA mais produtoras desta proteína no solo.
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