Quitosana como opção de controle do míldio para viticultura sustentável
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n6Supl1p2519Palavras-chave:
Vitis vinifera, Plasmopara viticola, Manejo de doenças, Controle alternativo, Agroecologia.Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes concentrações de quitosana na severidade do míldio e na germinação de Plasmopara viticola, além do seu efeito no desenvolvimento vegetativo das videiras cv. Cabernet Sauvignon e Merlot. Foram realizados dois experimentos. No primeiro, estacas de videira foram plantadas em vasos contendo substrato comercial Plantmax® e a areia na proporção 1:1 (v:v) e mantidas em casa de vegetação sob nebulização intermitente. A cada sete dias foram pulverizadas com soluções aquosas de quitosana nas concentrações de 0, 20, 40, 80 e 160 mg L-1. As folhas foram inoculadas com suspensão de esporângios de P. viticola 48 horas e após a segunda aplicação de quitosana. Os primeiros sintomas apareceram dez dias após a inoculação, e as avaliações da severidade foram realizadas a cada dois dias. A concentração de 160 mg L-1 de quitosana reduziu a severidade do míldio em 70,2 % e 79,1 % nas cv. Merlot e Cabernet Sauvignon, respectivamente. Testes de germinação de esporângios também foram realizados. A maior concentração de quitosana (160 mg L-1) inibiu em 50 % da germinação de P. viticola após 24 horas. No segundo experimento, as estacas, pré-enraizadas, foram obtidas e tratadas conforme o experimento anterior. Após 60 dias em casa de vegetação, foi avaliado as seguintes variáveis: massa de raízes e folhas secas, comprimento médio de raízes e área foliar das duas cultivares. Não houve diferença significativa entre os tratamentos para as variáveis referente ao desenvolvimento de plantas.
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