Ressecção de septo nasal devido ao espessamento congênito em potros

Autores

  • Eduarda Maria Gomes das Neves Oliveira Universidade Federal do Paraná
  • Peterson Triches Dornbusch Universidade Federal do Paraná
  • Ivan Deconto Universidade Federal do Paraná
  • Rubens Luiz Ferreira Gusso Universidade Federal do Paraná
  • Antônio Felipe Paulino de Figueiredo Wouk Universidade Federal do Paraná
  • Renato Silva de Sousa Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n1p357

Palavras-chave:

Dispnéia, Eqüino, Ressecção de septo nasal.

Resumo

Obstruções nasais causadas por doenças do septo nasal são incomuns em cavalos e as principais causas são: malformações, lesões nas mucosas, neoplasias e trauma. O objetivo deste relato é descrever dois casos de obstrução nasal congênita em potros. Os sinais clínicos demonstravam redução progressiva do fluxo de ar bilateral, ruído respiratório e dispnéia intensa. Não foi possível realizar avaliação endoscópica pois em ambos os casos, não foi possível introduzir o equipamento na cavidade nasal devido à estenose bilateral. O exame radiográfico confirmou o aumento na espessura do septo nasal. Os animais foram submetidos à cirurgia de ressecção de septo. Para promover uma melhor condição respiratória a traqueostomia foi realizada nos dois potros antes da cirurgia. A técnica cirúrgica utilizada foi modificado da técnica descrita anteriormente DOYLE (2005). Inicialmente foi realizada a trepanação do osso nasal para osteotomia da porção caudal do septo, com auxilio de osteótomo modificado, sendo os limites dorsais e ventrais do septo removidos com uso de fio serra protegido por guias metálicos. Após a recuperação cirúrgica, nos dois casos, o exame clínico mostrou que o fluxo de ar estava normal e sem ruídos permitindo aos potros respirar normalmente. A traqueostomia cicatrizou por segunda intenção. Após oito meses os dois animais respiravam confortavelmente, estando aptos à atividade física. O exame histopatológico não demonstrou sinais de inflamação, neoplasia ou outro tipo de alteração histológica relacionada aos septos, sugerindo espessamento congênito.

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Biografia do Autor

Eduarda Maria Gomes das Neves Oliveira, Universidade Federal do Paraná

Mestre pelo Programa Pós-Graduação Ciências Veterinárias, Universidade Federal do Paraná, UFPR.

Peterson Triches Dornbusch, Universidade Federal do Paraná

Prof. Dr. Titular Departamento de Medicina Veterinária, UFPR.

Ivan Deconto, Universidade Federal do Paraná

Prof. Dr. Titular Departamento de Medicina Veterinária, UFPR.

Rubens Luiz Ferreira Gusso, Universidade Federal do Paraná

Msc. Médico Veterinário Autônomo.

Antônio Felipe Paulino de Figueiredo Wouk, Universidade Federal do Paraná

Prof. Dr. Titular Departamento de Medicina Veterinária, UFPR.

Renato Silva de Sousa, Universidade Federal do Paraná

Prof. Dr. Assistente Departamento de Medicina Veterinária, UFPR.

 

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Publicado

2012-04-05

Como Citar

Oliveira, E. M. G. das N., Dornbusch, P. T., Deconto, I., Gusso, R. L. F., Wouk, A. F. P. de F., & Sousa, R. S. de. (2012). Ressecção de septo nasal devido ao espessamento congênito em potros. Semina: Ciências Agrárias, 33(1), 357–362. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n1p357

Edição

Seção

Relatos de Casos

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