Efeito simultâneo da deficiência hídrica e do alumínio tóxico no solo na cultivar IAC91-5155 de cana-de-açúcar
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n2p553Palavras-chave:
Saccharum spp., Redutase do nitrato, Clorofilas, Déficit hídrico, Acidez.Resumo
Na cana-de-açúcar, cultura de grande importância econômica no Brasil, os efeitos dos estresses abióticos causam acentuada redução da produtividade inferindo negativamente na agroindústria canavieira. Em busca de encontrar parâmetros que atuem como indicadores fisiológicos da aclimatação das plantas aos efeitos da combinação de estresses, o presente trabalho avaliou a atividade da redutase do nitrato e os teores de clorofilas em plantas jovens de cana-de-açúcar, cv. IAC91-5155, sob efeito simultâneo de dois estresses abióticos de grande ocorrência nos solos brasileiros: deficiência hídrica e alumínio tóxico. Para tanto, as plantas foram submetidas a três tratamentos de disponibilidade hídrica (% de capacidade de campo, CC): sem estresse (70% CC), estresse moderado (55% CC) e estresse severo (40% CC) e três tratamentos de acidez no solo (saturação por bases, V%): baixa acidez (V=55%), média acidez (V=33%) e alta acidez (V=23%). O experimento foi realizado em casa de vegetação 29,7±4,3oC e 75±10 UR%. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, em esquema fatorial 3×3, com quatro repetições. Após 60 dias sob ambos os estresses, foi verificada a atividade da enzima redutase do nitrato e os teores de clorofilas na folha diagnóstico. Os resultados mostram que, a atividade da enzima redutase do nitrato é indicadora apenas do efeito do estresse hídrico. Os teores de clorofilas são indicadores dos efeitos dos estresses isolados, deficiência hídrica ou toxidez do alumínio no solo. Ambos os parâmetros avaliados não podem ser adotados como indicadores fisiológicos do mecanismo de aclimatação de plantas jovens de cana-de-açúcar, cv. IAC91-5155, sob efeito combinado da deficiência hídrica e alumínio tóxico no solo.
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