Comparação de diferentes diluentes na mensuração da concentração espermática de suínos em espectrofotômetro
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2011v32n4Sup1p1965Palavras-chave:
Sêmen, Suíno, Espectrofotômetro, Solução diluídora.Resumo
Para obtenção de sucesso em um programa de inseminação artificial (IA) é fundamental que as centrais de IA produzam doses inseminantes (DI) de alta qualidade, um fator importante é a correta concentração de espermatozóides por DI. Para a determinação da concentração espermática pode se utilizar o espectrofotômetro. Esta técnica consiste na leitura da concentração espermática através do grau de transmitância da luz na amostra do ejaculado. Geralmente para a execução desta técnica são utilizadas soluções cancerígenas, como a formalina, ou neurotóxicas, como o glutaraldeído. Este trabalho objetivou comparar diferentes diluentes para a mensuração da concentração espermática de suínos no espectrofotômetro. Foram utilizados 53 machos reprodutores suínos de diferentes linhagens e com fertilidade conhecida. O ejaculado foi colhido através do método da mão enluvada. Foi utilizado um aparelho de espectrofotometria (QUIMIS Q-798DMR), previamente calibrado com o sêmen dos animais da própria granja. Nas cubetas foram adicionados 2,97 mL de formol salina (T1) ou soro fisiológico (T2) e acrescido de 0,03 mL da amostra do ejaculado, sendo a leitura efetuada no visor do aparelho. Os dados foram analisados utilizando ANOVA do software Statistix 2003. Não houve diferença entre os tratamentos (P > 0,05). Foi observada uma concentração média de 5,52x106 ± 75,0 e de 5,50x106 ± 68,0 espermatozóides por mL, que corresponde a uma transmitância de 68,2 ± 2,5 e 67,1 ± 2,5, para T1 e T2 respectivamente. A substituição das soluções não acarreta perdas no resultado obtido e permite que se mantenha um laboratório livre de formol. Portanto, a utilização de soro fisiológico na leitura de ejaculados no espectrofotômetro é o mais indicado para centrais de IA em suínos.
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