Proteína Bruta no Desenvolvimento de Curimbas (Prochilodus scrofa)
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n1p381Palavras-chave:
Crescimento, morfometria, nutrição, peixe.Resumo
O trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho de curimbas alimentadas com diferentes níveis de proteína bruta na ração. O experimento teve duração total de seis meses, utilizando-se 3413 alevinos de curimba, com peso médio inicial de 10g, distribuídos em cinco tanques de terra, com 273 m² cada um, numa densidade de 2,5 peixes/m³. Os tratamentos aplicados foram: T1 - ração comercial com 28% de proteína bruta, T2 - ração comercial com 32% de proteína bruta, T3 - ração comercial com 36% de proteína bruta, T4 - ração comercial com 40% de proteína bruta e T5 - ração comercial com 44% de proteína bruta. As rações foram fornecidas duas vezes ao dia, numa proporção de 5% do peso vivo. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado (DIC), em esquema fatorial 5x5, sendo cinco rações (28%, 32%, 36%, 40% e 44% de PB) e cinco tempos de coleta (30, 60, 90, 120 e 150 dias), com 10 repetições. As amostragens para coleta de dados foram feitas mensalmente, em cada fase do experimento, sendo retirados 10 peixes por tratamento, a cada coleta, para avaliação de parâmetros de desempenho. Foram avaliados comprimento total, comprimento padrão, altura do corpo e peso dos animais. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias dos tratamentos à regressão, com significância de 5%. Não houve diferença estatística para os parâmetros dos tratamentos T1, T2, T3 e T4, apenas o T5 apresentou diferença estatística em todos os parâmetros estudados.
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