Estudo do perfil metabólico de um rebanho leiteiro do oeste do Paraná
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.1996v17n1p72Palavras-chave:
Perfil Metabólico, Química Sanguínea.Resumo
do Estado do Paraná). Três grupos de animais foram utilizados: (1) novilhas não gestantes (n=10), (2) vacas secas no último terço da gestação (n-12) e (3) vacas lactantes entre 3 a 4 meses pós-parto (n=10). As médias obtidas dos metabólitos estudados para os respectivos grupos foram: glicose 59.0, 56.6 e 71.1 mg/di; colesterol 102.6, 131.0 e 110.2 mg/dl; proteínas totais 58.4, 70.1 e 82.6 g/l; albumina 28.3, 37.0 e 31.9 g/l; globulinas 30.0, 33.0 e 50.7 g/l; uréia 21.5, 39.2 e 30.3 mg/dl; cálcio 8.4, 8.9 e 10.1 mg/di e fósforo 5.1, 5.2 e 4.5 mg/di. Foi detectada uma baixa ingestão de fósforo nos três grupos estudados e uma hipoproteinemia leve no grupo de novilhas, possivelmente como conseqüência de uma deficiência de ingestão proteica. As vacas, tanto secas quanto lactantes, tiveram valores significativamente maiores de albumina e de uréia do que as novilhas. As vacas em lactação tiveram valores de glicose e de proteínas totais superiores às novilhas e às vacas secas, sugerindo uma adaptação do metabolismo ao processo da lactação. Nas vacas lactantes também foram registradas um aumento significativo de globulinas, o que pode estar sugerindo estados infecciosos (mastíte, metrite). Houve baixos níveis de fósforo inorgânico em 30% das novilhas e em cerca de 50-55% das vacas, refletindo baixa ingestão desse mineral.
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