Germinação e vigor de genótipos de sorgo forrageiro em diferentes níveis de estresse hídrico e salino
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2020v41n5supl1p1975Palavras-chave:
Sorghum bicolor, Homeostase, Tolerância, Estresse abiótico.Resumo
A salinidade e a deficiência hídrica são fatores abióticos com forte impacto sobre as atividades agrícolas, especialmente, em regiões áridas e semiáridas. Objetivou-se com a pesquisa analisar a tolerância de dois genótipos de sorgo forrageiro, EA 116 e BRS Ponta Negra, a diferentes níveis de estresse hídrico e salino durante a germinação. As condições de estresse hídrico e salino foram simuladas a partir do umedecimento do substrato com solução de manitol e Cloreto de Sódio (NaCl), respectivamente, com potencial hídrico ajustadas em: 0 (água destilada); -0,1; -0,2; -0,3; -0,4; -0,5 e -0,6 MPa. As variáveis analisadas foram Porcentagem de germinação, primeira contagem, índice de velocidade de germinação, comprimento da parte aérea e radicular, massa seca da plântula, extravasamento de eletrólitos e a relação Na+/K+ das folhas. Conduzido em delineamento inteiramente casualizado, distribuídos em esquema de fatorial 2 (genótipos) × 2 (condição de estresse) × 7 (potencial osmótico), com quatro repetições. Os genótipos EA 116 e BRS Ponta Negra apresentam maior tolerância ao estresse hídrico. A cultivar EA 116 manteve a germinação em condições de estresse hídrico de 0 a -0,6 MPa e salina de 0 a -0,4 MPa.Métricas
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