Efeito alelopático de extrato aquoso de folhas de Azadirachta indica A. Juss. em alface, soja, milho, feijão e picão-preto

Autores

  • Helena Cristina Rickli Universidade Federal do Paraná
  • Andrea Maria Teixeira Fortes Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Paulo Sérgio Siberti da Silva Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Daiane Maria Pilatti Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Daniele Regina Hutt Universidade Estadual do Oeste do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2011v32n2p473

Palavras-chave:

Alelopatia, Nim, Plantas cultivadas, Invasora.

Resumo

A família Meliaceae foi identificada como um dos grupos mais promissores para o controle biológico, pois a maioria das espécies possui compostos biologicamente ativos. Dentre as espécies, o Nim (Azadirachta indica A. Juss.) é a que mais se destaca pela sua alta eficiência e baixa toxidade, empregada no controle de insetos, fungos e nematóides. O objetivo deste trabalho foi verificar o potencial alelopático do extrato aquoso de folhas frescas de Nim sobre a germinação de alface, soja, milho, feijão e picão-preto, como forma de controle dessa invasora. O extrato foi obtido através da trituração de 200 g/L de folhas frescas de Nim, considerado extrato 100%, e diluído em água destilada nas concentrações de 80, 60, 40 e 20%, além da testemunha com apenas água. As sementes foram mantidas em câmara de germinação à temperatura de 25°C, com fotoperíodo de 12 h de luz. O extrato aquoso prejudicou a porcentagem de germinação e comprimento médio de raiz de alface, que tiveram valores de 1% e 0,1cm respectivamente. Para soja, o extrato afetou negativamente o tempo médio de germinação e velocidade media de germinação. Houve redução drástica do comprimento médio de raiz à medida que aumentou a concentração para soja, milho e feijão. Para Bidens pilosa todos os parâmetros analisados foram afetados negativamente, demonstrando sensibilidade ao extrato. O bioensaio realizado em laboratório demonstrou que o extrato aquoso de folhas frescas de Azadirachta indica possui efeito alelopático sobre todas as espécies estudadas.

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Biografia do Autor

Helena Cristina Rickli, Universidade Federal do Paraná

Bióloga, pós-graduanda do curso de Mestrado em Agronomia, Universidade Federal do Paraná, UFPR, Rua dos Funcionários, 1540, Juvevê, CEP 80035-050, Curitiba, PR. Bolsista CAPES.

Andrea Maria Teixeira Fortes, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Bióloga, Drª, Profª do Deptº de Ciências Biológicas, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, UNIOESTE, Rua Universitária, 2069, Jardim Universitário, CEP 85819-110, Cascavel, PR.

Paulo Sérgio Siberti da Silva, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Biólogo, pós-graduando do curso de Mestrado em Agronomia, Universidade Estadual Paulista, UNESP.

Daiane Maria Pilatti, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Bióloga, pós-graduanda do curso de Mestrado em Conservação e Manejo de Recursos Naturais, UNIOESTE.

Daniele Regina Hutt, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Bióloga, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, UNIOESTE.

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Publicado

2011-07-12

Como Citar

Rickli, H. C., Teixeira Fortes, A. M., Siberti da Silva, P. S., Pilatti, D. M., & Hutt, D. R. (2011). Efeito alelopático de extrato aquoso de folhas de Azadirachta indica A. Juss. em alface, soja, milho, feijão e picão-preto. Semina: Ciências Agrárias, 32(2), 473–484. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2011v32n2p473

Edição

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