Época de coleta das estacas, do uso de fitorregulador de enraizamento e de diferentes tipos de enxertos na produção de mudas de figueira ‘Roxo de Valinhos’

Autores

  • Tailene Elisa Kotz Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Rafael Pio Universidade Federal do Paraná
  • Edvan Alves Chagas Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA
  • Marcelo Angelo Campagnolo Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • José Emílio Bettiol Neto Instituto Agronômico, IAC
  • Maraisa Hellen Tadeu Universidade Federal de Lavras

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2011v32n1p31

Palavras-chave:

Ficus carica L., Multiplicação, Borbulhia, Estaquia e ácido indolbutírico.

Resumo

O objetivo deste trabalho foi verificar a viabilidade de enxertia de mesa na figueira ‘Roxo de Valinhos’, por borbulhia. No primeiro experimento, estacas lenhosas da porção mediana dos ramos, com 20 cm de comprimento, foram coletadas nos meses de maio, junho, julho, agosto e setembro. Foram realizadas enxertias de mesa pelo processo de borbulhia tipo placa (retirada de 10 mm2 de casca no entrenó da estaca, inserindo-se uma borbulha extraída com mesma dimensão das gemas verdes e inchada da porção apical do ramo). No segundo experimento, as estacas foram coletadas em julho, sendo realizadas enxertias de mesa pelo processo de borbulhia, por diferentes tipos: placa, “T” normal, “T” invertido e janela. Após a inserção da borbulha, amarrou-se com fita plástica, durante 30 dias, deixando a gema exposta. Metade das estacas de cada experimento teve suas bases tratadas em 2000 mg L-1 de AIB por 10 segundos e a outra metade permaneceu sem tratamento. As estacas foram enterradas em areia, sob telado (50% de luminosidade). Aos 120 dias após a enxertia, foi mensurada a porcentagem total de borbulhas vivas, brotadas, borbulhas vivas em porta-enxertos enraizados e o comprimento médio da brotação. A melhor época para a realização da enxertia é entre os meses de junho a agosto; a enxertia por borbulhia deve ser realizada pelo tipo “T” normal; as estacas enxertadas devem ser tratadas com AIB.

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Biografia do Autor

Tailene Elisa Kotz, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Acadêmica em Agronomia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, UNIOESTE, Rua Pernambuco, 1.777, Caixa Postal 1.008, Centro, 85.960-000, Marechal Cândido Rondon, PR.

Rafael Pio, Universidade Federal do Paraná

Prof. Adjunto, Universidade Federal de Lavras, UFLA, Departamento de Agricultura, Caixa Postal 3037, 37200-000, Lavras, MG. Bolsista Produtividade em Pesquisa CNPq.

Edvan Alves Chagas, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA

Pesquisador Científico da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, EMBRAPA CPAFRR, Rodovia 174, Km 8, Caixa Postal 133, 69301-970, Boa Vista, RR. Bolsista Produtividade em Pesquisa CNPq.

Marcelo Angelo Campagnolo, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Pós-graduando do curso de Doutorado em Agronomia, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, UNIOESTE, Rua Pernambuco, 1.777, Caixa Postal 1.008, Centro, 85.960-000, Marechal Cândido Rondon, PR. Bolsista do CNPq.

José Emílio Bettiol Neto, Instituto Agronômico, IAC

Pesquisador Científico do Centro Avançado de Pesquisa Tecnológica do Agronegócio de Frutas, Instituto Agronômico, IAC, Av. Luiz Pereira dos Santos, 1500, Corrupira, 13214-820, Jundiaí, SP.

Maraisa Hellen Tadeu, Universidade Federal de Lavras

Graduanda em Agronomia, Universidade Federal de Lavras, UFLA, Caixa Postal 3037, 37200-000, Lavras, MG. Bolsista de Iniciação Científica do CNPq.

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Publicado

2011-03-30

Como Citar

Kotz, T. E., Pio, R., Chagas, E. A., Campagnolo, M. A., Bettiol Neto, J. E., & Tadeu, M. H. (2011). Época de coleta das estacas, do uso de fitorregulador de enraizamento e de diferentes tipos de enxertos na produção de mudas de figueira ‘Roxo de Valinhos’. Semina: Ciências Agrárias, 32(1), 31–38. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2011v32n1p31

Edição

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