Efeito do alumínio em plantas de Pinhão-Manso (Jatropha curcas L.), cultivadas em solução nutritiva
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2011v32n1p157Palavras-chave:
Toxidez, Alumínio, Biodiesel.Resumo
Quantidades elevadas de alumínio (Al3+) limitam o desenvolvimento de muitas espécies vegetais, inibindo o crescimento de suas raízes. O pinhão-manso (Jatropha curcas L.) tem sido estudado amplamente para a produção de biodiesel e, apesar de ser tolerante em solos com baixa fertilidade, as raízes do pinhão-manso não se desenvolvem em solos ácidos. Este trabalho teve como objetivo avaliar o desenvolvimento e a resposta fisiológica de diferentes acessos de pinhão-manso em doses variadas de alumínio. Plântulas obtidas de sementes provenientes de São Paulo, Minas Gerais e Bahia foram submetidas a estresse de alumínio, nas concentrações 0; 3,0; 4,5 e 6,0 mg L-1 em solução nutritiva, sendo avaliados os parâmetros: massa fresca da parte aérea (MFPA), massa fresca da raiz (MFR), massa seca da parte aérea (MSA), massa seca da raiz (MSR), comprimento inicial da raiz antes da submersão em solução (CIR) e crescimento final da raiz após submersão em solução (CFR). Para as variáveis MFPA, MFR e MSR, os acessos provenientes de Minas Gerais e Bahia apresentaram médias superiores em relação aos de São Paulo. As doses de alumínio diferiram para as variáveis MFR e CFR após submersão em solução, sendo que estes resultados ajustados à equações lineares descendentes. O crescimento da espécie é afetado pela presença de alumínio, mesmo para as menores doses e independe da procedência. As doses de alumínio afetam o crescimento das raízes para todas as procedências, sendo as doses superiores a 3 mg L-1, as mais prejudiciais ao crescimento.
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