Efeito da adubação e microrganismos promotores de crescimento sobre Schizolobium parahyba
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2019v40n5p1747Palavras-chave:
Guapuruvú, Paricá, Rhizobium sp. Rhizophagus clarus, Sobrevivência.Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da adubação química e biológica no desenvolvimento de duas variedades de Schizolobium parahyba, paricá e guapuruvú. O adubo químico NPK 20-05-20 e os microrganismos promotores de crescimento de plantas, Rhizobium sp. (Rhi) e Rhizophagus clarus (fungo micorrízico arbuscular - FMA). O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados, com cinco repetições e oito tratamentos. Plântulas com 46 dias de idade de cada variedade foram plantadas em covas contendo gel hidratante. Em seguida, os tratamentos foram adicionados: 1. Controle; 2. Rhi; 3. FMA; 4. NPK; 5. FMA + Rhi; 6. Rhi + NPK; 7. FMA + NPK; 8. FMA + Rhi + NPK. O comprimento das plantas, o diâmetro do caule e a sobrevivência no ambiente foram avaliados. A ANOVA seguida do teste de Duncan (? = 0,05) foi utilizada para comparar as médias dos tratamentos. Nos quatro períodos avaliados (37, 111, 250 e 360 dias), ambas as variedades tiveram efeito positivo na altura, diâmetro e sobrevivência quando aplicadas aos tratamentos com NPK. A interação FMA e Rhizobium sp. favoreceu o crescimento em diâmetro do guapuruvú. Para a variedade paricá, o mesmo tratamento proporcionou maior crescimento em altura, entretanto, o FMA prejudicou o desenvolvimento em diâmetro dessa variedade. Assim, observou-se que sob condições de baixa fertilidade, a interação FMA + Rhi favoreceu uma maior resistência do guapuruvú ao estresse abiótico comparado ao tratamento 3, e a presença de gramíneas na área experimental pode ter contribuído para a redução no desenvolvimento de S parahyba.Downloads
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