Avaliação de marcadores internos como determinantes da excreção fecal de matéria seca e da digestibilidade em ovinos confinados
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n5p3331Palavras-chave:
Componentes indigestíveis, Excreção fecal, Metodologia.Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a recuperação fecal dos marcadores internos matéria seca indigestível (MSi), fibra em detergente neutro indigestível (FDNi) e fibra em detergente ácido indigestível (FDAi) e compará-los como estimadores da excreção fecal de matéria seca (EFMS) e digestibilidade da matéria seca com os valores observados na coleta total de fezes em ensaios com ovinos confinados. Para isso, foram avaliadas 82 unidades amostrais de dois experimentos. Os indicadores internos foram quantificados no alimento fornecido, sobras e fezes. A recuperação dos marcadores foi determinada pela comparação da quantidade de marcador consumido e excretado. A EFMS e a digestibilidade da matéria seca foram determinadas com base na quantidade de marcador consumido e na sua concentração nas fezes. Os valores preditos com a utilização dos marcadores foram comparados aos observados na coleta total de fezes a partir de contrastes ortogonais. Também foram avaliados o viés médio, o coeficiente de concordância da correlação e o quadrado médio do erro de predição. Para todos os procedimentos estatísticos, o nível crítico de probabilidade para o erro de tipo I foi fixado em 0,05. O marcador MSi mostrou recuperação fecal completa (100,03%) e foi eficiente na estimativa da EFMS (482,9 g dia-1) e digestibilidade da MS (542 g kg-1) em comparação aos valores observados na coleta total de fezes (454,7 g dia-1 e 561 g kg-1, respectivamente). Os marcadores FDNi e FDAi não demonstraram recuperação completa nas fezes e não foram eficazes na estimativa da EFMS e digestibilidade da MS.Métricas
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