Padrões histopatológicos das lesões descamativas e ulcerativas da pele em cães com leishmaniose
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2008v29n3p667Palavras-chave:
Dermatite descamativa, Dermatite ulcerativa, Leishmaniose, Dermatopatologia, Cão.Resumo
A leishmaniose visceral canina é uma doença infecciosa crônica considerada endêmica em algumas regiões do estado de São Paulo e, apesar de ser uma enfermidade sistêmica, no cão, a maioria dos sinais clínicos são dermatológicos. Foram avaliados trinta cães com diagnóstico de leishmaniose, da região de Araçatuba, pelos exames parasitológico e sorológico. Os cães apresentando apenas sinais dermatológicos foram divididos em dois grupos: um grupo com descamação e outro com ulceração. Os padrões histopatológicos da pele encontrados nos cães com lesões descamativas (n=15) foram de dermatite perianexial (5/15, 33,3%), dermatite perivascular superficial (1/15, 6,6%), dermatite nodular (1/15, 6,6%), e dentre as dermatites mistas (8/15, 53,3%), dermatite intersticial/perianexial (1/8, 12,5%), dermatite liquenóide/perivascular superficial e profunda (1/8, 12,5%), dermatite perivascular superficial e profunda/perianexial (1/8, 12,5%) e dermatite perivascular superficial/perianexial (5/8, 62,5%). Os cães com lesões ulcerativas (n=15) apresentaram padrões histopatológicos de dermatite perivascular superficial e profunda (5/15, 33,3%), dermatite difusa (3/15, 20%), dermatite perianexial (2/15, 13,3%), dermatite nodular (1/15, 6,6%), e dentre as dermatites mistas (4/15, 26,6%), dermatite intersticial/perivascular superficial e profunda (1/4, 25%), dermatite nodular/perianexial (1/4, 25%), dermatite fibrosante/perianexial (1/4, 25%) e dermatite perivascular superficial e profunda/perianexial (1/4, 25%). A presença de formas amastigotas foram observadas em oito cães (8/15, 53,3%) com dermatite descamativa e sete cães (7/15, 46,6%) com dermatite ulcerativa.
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