Decaimento de Mycobacterium bovis em leite integral submetido aos parâmetros de pasteurização
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n5Supl2p3727Palavras-chave:
Morte térmica, Mycobacterium bovis, Pasteurização lenta, Pasteurização rápida.Resumo
Os parâmetros para a pasteurização do leite foram estabelecidos há muito tempo, considerando a resistência térmica de Mycobacterium bovis e a adoção sistemática deste processo reduziu drasticamente a incidência de tuberculose humana causada por este patógeno. Entretanto, mais recentemente, métodos moleculares permitiram a identificação de variações genéticas nesta bactéria que podem levar a uma maior resistência térmica. O objetivo deste estudo foi investigar se a variação genética apresenta modificação no padrão de morte da bactéria durante o processo de pasteurização do leite. Amostras de leite tratadas por UHT (ultra-alta temperatura) integral foram contaminadas com quatro diferentes espoligotipos de Mycobacterium bovis e foram submetidos ao tratamento por temperatura baixa e tempo longo (LTLT) e temperatura alta e tempo curto (HTST). Os espoligotipos M. bovis foram quantificados (Unidades Formadoras de colônias por mililitro de leite) antes e durante o processo térmico. A diminuição do patógeno foi quantificada através do cálculo da diferença entre as medições no início e no fim do tratamento térmico. Os dados demonstraram que os processos de pasteurização HTST e LTLT reduziram consideravelmente a carga de M. bovis no leite; no entanto, a bactéria não foi eliminada. Não houve diferença na resistência térmica dos espoligotipos testados nem na eficiência dos processos de pasteurização (HTST versus LTLT). Entretanto, a fase de aquecimento foi mais eficaz na redução da carga de M. bovis que a fase de manutenção da temperatura-alvo.Downloads
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