Contagem de células somáticas para o diagnóstico da mastite subclínica ovina em diferentes raças
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n4p1555Palavras-chave:
Leite, Ovelhas, Testes diagnósticos.Resumo
Os objetivos do trabalho foram estabelecer a ocorrência da mastite subclínica em ovelhas de diferentes raças e os respectivos valores de triagem da contagem de células somáticas (CCS) no leite para o diagnóstico da doença durante a lactação e ao desmame, um pré-requisito fundamental para a identificação dos animais para o estabelecimento de medidas de controle. As amostras de leite foram obtidas de 1.457 metades mamárias de ovelhas das raças Santa Inês, Texel, Ile de France e Dorper, em dois diferentes períodos, durante a segunda semana de lactação e ao desmame. Após a antissepsia dos tetos, as amostras de leite foram colhidas para identificação da etiologia infecciosa dos casos de mastite e determinação da CCS. Dentre as metades mamárias investigadas, 117/763 (15,3%) apresentaram micro-organismos no leite na segunda semana de lactação e 86/694 (12,4%) apresentaram resultados microbiológicos positivos ao desmame. Estafilococos coagulase-negativos (ECN) foram os agentes etiológicos com maior ocorrência isoladamente e em associação com outros micro-organismos, 58,1% e 60,6%, respectivamente. A raça Santa Inês apresentou maior ocorrência de mastite subclínica, quando comparada às outras raças. Diferentes pontos de corte para CCS foram determinados em ambos os períodos. Os valores das contagens celulares para a triagem da mastite subclínica nas ovelhas variaram de acordo com a fase da lactação em que as amostras foram obtidas, assim como com as raças dos animais, o que denota não existir um valor universal que possa ser usado para o diagnóstico da mastite, sugerindo a necessidade de acompanhamento técnico permanente nos rebanhos para o controle da doença.Downloads
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