Composição regional da carcaça e tecidual dos cortes de cordeiros abatidos com diferentes espessuras de gordura subcutânea

Autores

  • Ana Carla Santana Andrade Universidade Federal de Sergipe
  • Francisco de Assis Fonseca de Macedo Universidade Federal de Sergipe
  • Gladston Rafael de Arruda Santos Universidade Federal de Sergipe
  • Larissa de Oliveira Queiroz Universidade Federal de Sergipe
  • Natália Holtz Alves Pedroso Mora Universidade Estadual de Maringá
  • Thiago Gomes Macedo Universidade Estadual de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n4p2019

Palavras-chave:

Perna, Musculosidade, Ovinos, Ultrassonografia.

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da espessura de gordura subcutânea (EGS) sobre a composição regional da carcaça, a tecidual dos cortes e o índice de musculosidade da perna de cordeiros Santa Inês. Vinte e quatro cordeiros, macho não castrados, com aproximadamente 100 dias de idade e peso vivo de 22,70 ± 3,75 kg foram utilizados. Os cordeiros foram mantidos em confinamento, recebendo ração completa peletizada, calculada para ganho de peso diário de 0,30 kg. Os abates ocorreram à medida que os cordeiros atingiam a EGS, pré-determinada em 2,00; 3,00 e 4,00 mm, avaliadas por ultrassonografia. Cordeiros abatidos com 4,00 mm apresentaram maiores pesos para a paleta (1,80 kg) e perna (2,99 kg) diferindo dos abatidos com 2,00mm. Não foram observadas diferenças significativas (P > 0,05) entre os tratamentos para as porcentagens de músculos dos cortes, tendo sido observados como médias: pescoço 48,38%; paleta 58,71%; costilhar 43,87%; lombo 53,56% e perna 64,52%. Cordeiros abatidos com 4,00 mm e 3,00 mm diferiram dos abatidos com 2,00 mm, para a porcentagem de gordura total da paleta, com médias de 20,10%; 19,02% e 15,79%, respectivamente. Cordeiros abatidos com 2,00 mm apresentaram maior porcentagem de osso no lombo (20,23%). A musculosidade da perna foi menor (0,34) nos cordeiros abatidos com 2,00mm. O abate de cordeiros Santa Inês com diferentes espessuras de gordura subcutânea alteram a composição regional da carcaça e tecidual dos cortes, bem como a musculosidade da perna. Recomenda-se o abate de cordeiros Santa Inês com 3,00 mm de espessura de gordura subcutânea.

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Biografia do Autor

Ana Carla Santana Andrade, Universidade Federal de Sergipe

Mestre em Zootecnia, Universidade Federal de Sergipe, UFS, São Cristóvão, SE, Brasil.

Francisco de Assis Fonseca de Macedo, Universidade Federal de Sergipe

Prof. Dr., Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, UFS, São Cristóvão, SE, Brasil.

Gladston Rafael de Arruda Santos, Universidade Federal de Sergipe

Prof. Dr., Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, UFS, São Cristóvão, SE, Brasil.

Larissa de Oliveira Queiroz, Universidade Federal de Sergipe

Mestre em Zootecnia, Universidade Federal de Sergipe, UFS, São Cristóvão, SE, Brasil.

Natália Holtz Alves Pedroso Mora, Universidade Estadual de Maringá

Drª em Zootecnia, Universidade Estadual de Maringá, UEM, Maringá, PR, Brasil.

Thiago Gomes Macedo, Universidade Estadual de Maringá

Zootecnista, UEM, Maringá, PR, Brasil.

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Publicado

2017-08-04

Como Citar

Andrade, A. C. S., Macedo, F. de A. F. de, Santos, G. R. de A., Queiroz, L. de O., Mora, N. H. A. P., & Macedo, T. G. (2017). Composição regional da carcaça e tecidual dos cortes de cordeiros abatidos com diferentes espessuras de gordura subcutânea. Semina: Ciências Agrárias, 38(4), 2019–2028. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n4p2019

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