Composição regional da carcaça e tecidual dos cortes de cordeiros abatidos com diferentes espessuras de gordura subcutânea
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n4p2019Palavras-chave:
Perna, Musculosidade, Ovinos, Ultrassonografia.Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da espessura de gordura subcutânea (EGS) sobre a composição regional da carcaça, a tecidual dos cortes e o índice de musculosidade da perna de cordeiros Santa Inês. Vinte e quatro cordeiros, macho não castrados, com aproximadamente 100 dias de idade e peso vivo de 22,70 ± 3,75 kg foram utilizados. Os cordeiros foram mantidos em confinamento, recebendo ração completa peletizada, calculada para ganho de peso diário de 0,30 kg. Os abates ocorreram à medida que os cordeiros atingiam a EGS, pré-determinada em 2,00; 3,00 e 4,00 mm, avaliadas por ultrassonografia. Cordeiros abatidos com 4,00 mm apresentaram maiores pesos para a paleta (1,80 kg) e perna (2,99 kg) diferindo dos abatidos com 2,00mm. Não foram observadas diferenças significativas (P > 0,05) entre os tratamentos para as porcentagens de músculos dos cortes, tendo sido observados como médias: pescoço 48,38%; paleta 58,71%; costilhar 43,87%; lombo 53,56% e perna 64,52%. Cordeiros abatidos com 4,00 mm e 3,00 mm diferiram dos abatidos com 2,00 mm, para a porcentagem de gordura total da paleta, com médias de 20,10%; 19,02% e 15,79%, respectivamente. Cordeiros abatidos com 2,00 mm apresentaram maior porcentagem de osso no lombo (20,23%). A musculosidade da perna foi menor (0,34) nos cordeiros abatidos com 2,00mm. O abate de cordeiros Santa Inês com diferentes espessuras de gordura subcutânea alteram a composição regional da carcaça e tecidual dos cortes, bem como a musculosidade da perna. Recomenda-se o abate de cordeiros Santa Inês com 3,00 mm de espessura de gordura subcutânea.Métricas
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