Características físicas do fruto do baruzeiro visando a extração da amêndoa
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n4p1865Palavras-chave:
Dipteryx alata Vog, Baru, Propriedades mecânicas, Ruptura, Tomografia computadorizada.Resumo
O fruto do baruzeiro apresenta potencial econômico sustentável, mas o processo de decorticação com liberação de amêndoa inteira, a parte mais valiosa, é ainda realizada de forma um tanto ineficiente. O objetivo nesta investigação foi determinar suas propriedades físico-mecânicas visando compreensão do seu comportamento durante a decorticação. Fruto e castanha foram caracterizados pela massa, volume e dimensões unitários e massas específicas aparente e real. Ensaios de compressão até a ruptura do endocarpo foram realizados para determinar a força máxima, deformações correspondentes e energia de deformação. Utilizou-se da tomografia de raio-X para investigar potenciais modificações, causadas pelos tratamentos, nas dimensões internas. Fruto e castanha apresentaram massa unitária média de 28,20 ± 0,99 e 16,52 ± 1,67 g, respectivamente. O comprimento, a largura e a espessura médias foram 52,40 ± 4,48, 38,31 ± 4,05 e 28,64 ± 3,67 mm, e 50,78 ± 5,57, 34,65 ± 5,14 e 21,36 ± 2,86 mm, respectivamente. Os valores médios das massas específicas aparente e real foram 519,33 ± 49,63 e 918,87 ± 77,77 kg/m3, e 517,14 ± 41,88 e 1072,00 ± 187,01 kg/m3, respectivamente. Considerando todos os condicionamentos, a força média de ruptura do endocarpo variou entre 7926,7 e 9284,4 N, com deformação específica entre 5,1 e 6,6% da largura para a obtenção de 100% de amêndoas inteiras. Os valores médios de energia de deformação até a força máxima variaram entre 6,55 e 9,26 J. Não foi possível evidenciar os efeitos dos diversos condicionamentos nas dimensões internas. Devido ao seu comportamento mecânico evidenciar a possibilidade de abertura do endocarpo com liberação de amêndoa inteira, concluiu-se que existe potencial para a decorticação mecanizada da castanha de baru.Métricas
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