Triticum aestivum em feridas cutâneas abertas: citotoxicidade e histopatologia de colágeno

Autores

  • Mariana Teixeira Tillmann Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Cláudia Beatriz de Mello Mendes Universidade Federal de Pelotas
  • Geferson Fischer Universidade Federal de Pelotas
  • Antonio Sergio Varela Júnior Universidade Federal do Rio Grande
  • Cristina Gevehr Fernandes Universidade Federal de Pelotas
  • Márcia de Oliveria Nobre Universidade Federal de Pelotas

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n4p1547

Palavras-chave:

Cicatrização, Coelhos, Picro Sirius, Tricrômico de golmori, Trigo.

Resumo

Os extratos vegetais têm sido utilizados na cicatrização de feridas a muitos séculos. No entanto nos dias atuais a comprovação científica dos fitoterápicos é uma exigência da legislação. Na literatura científica se observa a necessidade de cicatrizantes tópicos que proporcionem uma cicatriz estética e resistente. Devido a isso objetivou-se avaliar a citotoxicidade de diversas doses de T. aestivum (2 mg mL1, 4 mg mL-1, 6 mg mL-1, 8 mg mL-1 e 10 mg mL-1) em linhagem celular de fibroblasto, e o processo cicatricial em modelo experimental (New Zealand rabbits) in vivo. Para isso foi realizado o teste de MTT em linhagem celular 3T. Tests were performed in duplicates, using MEM (0 mg mL-1) as negative control. Cell viability was calculated as: absorbance average in treatments/absorbance average in controls x 100. No ensaio in vivo foram realizadas 78 feridas experimentais em coelhos que foram tratadas T. aestivum 2mg mL-1, T. aestivum 10 mg mL-1e creme não iônico por 21 dias, após foi avaliado a histologia do tricrômico de golmori e de picrosirius. Na análise estatística do ensaio de citotoxicidade foi realizado o teste de t (Graphpad), para avaliação do tricomico de golmori foi realizado o teste de fischer (Graphpad) e no picrosirius foi avaliado através de Kruskal - Wallis (Statistic 9.0). O resultado in vitro demonstrou que a dose de 2mg mL-1 foi citotóxica para as células e que doses maiores a essa apresentavam viabilidade celular. No entanto no estudo in vivo foi constatado que as feridas tratadas com essa dose apresentaram a formação de colágeno mais uniforme que as tratadas com 10 mg mL-1. Concluí-se que a dose de 2mg mL-1 do extrato aquoso de T. aestivum é eficiente no ensaio in vivo com as feridas experimentais, o que não foi observado no estudo in vitro.

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Biografia do Autor

Mariana Teixeira Tillmann, Universidade do Oeste de Santa Catarina

Profª Drª, Universidade do Oeste de Santa Catarina, UNOESC, Xanxerê, SC, Brasil.

Cláudia Beatriz de Mello Mendes, Universidade Federal de Pelotas

Discente, Médica Veterinária, Universidade Federal de Pelotas, UFPel, Pelotas, RS, Brasil.

Geferson Fischer, Universidade Federal de Pelotas

Prof. Dr., UFPel, Pelotas, RS, Brasil.

Antonio Sergio Varela Júnior, Universidade Federal do Rio Grande

Prof. Dr., Universidade Federal do Rio Grande, FURG, Rio Grande, RS, Brasil.

Cristina Gevehr Fernandes, Universidade Federal de Pelotas

Profa Dra, UFPel, Pelotas, RS, Brasil.

Márcia de Oliveria Nobre, Universidade Federal de Pelotas

Profa Dra, UFPel, Pelotas, RS, Brasil.

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Publicado

2018-08-02

Como Citar

Tillmann, M. T., Mendes, C. B. de M., Fischer, G., Varela Júnior, A. S., Fernandes, C. G., & Nobre, M. de O. (2018). Triticum aestivum em feridas cutâneas abertas: citotoxicidade e histopatologia de colágeno. Semina: Ciências Agrárias, 39(4), 1547–1554. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n4p1547

Edição

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