Triticum aestivum em feridas cutâneas abertas: citotoxicidade e histopatologia de colágeno
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n4p1547Palavras-chave:
Cicatrização, Coelhos, Picro Sirius, Tricrômico de golmori, Trigo.Resumo
Os extratos vegetais têm sido utilizados na cicatrização de feridas a muitos séculos. No entanto nos dias atuais a comprovação científica dos fitoterápicos é uma exigência da legislação. Na literatura científica se observa a necessidade de cicatrizantes tópicos que proporcionem uma cicatriz estética e resistente. Devido a isso objetivou-se avaliar a citotoxicidade de diversas doses de T. aestivum (2 mg mL1, 4 mg mL-1, 6 mg mL-1, 8 mg mL-1 e 10 mg mL-1) em linhagem celular de fibroblasto, e o processo cicatricial em modelo experimental (New Zealand rabbits) in vivo. Para isso foi realizado o teste de MTT em linhagem celular 3T. Tests were performed in duplicates, using MEM (0 mg mL-1) as negative control. Cell viability was calculated as: absorbance average in treatments/absorbance average in controls x 100. No ensaio in vivo foram realizadas 78 feridas experimentais em coelhos que foram tratadas T. aestivum 2mg mL-1, T. aestivum 10 mg mL-1e creme não iônico por 21 dias, após foi avaliado a histologia do tricrômico de golmori e de picrosirius. Na análise estatística do ensaio de citotoxicidade foi realizado o teste de t (Graphpad), para avaliação do tricomico de golmori foi realizado o teste de fischer (Graphpad) e no picrosirius foi avaliado através de Kruskal - Wallis (Statistic 9.0). O resultado in vitro demonstrou que a dose de 2mg mL-1 foi citotóxica para as células e que doses maiores a essa apresentavam viabilidade celular. No entanto no estudo in vivo foi constatado que as feridas tratadas com essa dose apresentaram a formação de colágeno mais uniforme que as tratadas com 10 mg mL-1. Concluí-se que a dose de 2mg mL-1 do extrato aquoso de T. aestivum é eficiente no ensaio in vivo com as feridas experimentais, o que não foi observado no estudo in vitro.Downloads
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