Desempenho e perfil metabólico de cordeiros alimentados com ração contendo níveis crescentes de ureia

Autores

  • Diana Rosana Vivian Universidade Federal do Paraná
  • Américo Fróes Garcez Neto Universidade Federal do Paraná
  • José Antônio Freitas Universidade Federal do Paraná
  • Sergio Rodrigo Fernandes Universidade Federal do Paraná
  • Sandra Rozanski Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n2p919

Palavras-chave:

Glicose, Nitrogênio, Ovinos, Sangue, Terminação.

Resumo

Avaliou-se o consumo de alimento, o desempenho animal, a eficiência alimentar, e o metabolismo proteico e energético de cordeiros alimentados com rações contendo níveis crescentes de ureia (0,0; 0,5; 1,0; 1,5% da matéria seca - MS). O delineamento foi inteiramente casualizado com quatro tratamentos (níveis de inclusão de ureia) e seis repetições por tratamento. Os cordeiros foram alimentados à vontade por 56 dias até atingirem peso corporal (PC) médio de 35 kg. As rações foram compostas por 34% de feno de Tifton 85 (Cynodon spp.) e 66% de concentrado, com 17% de proteína bruta (PB) e 65% de nutrientes digestíveis totais (NDT), em média, com base na matéria seca (MS). O consumo de matéria seca (CMS) e de proteína bruta (CPB) não foram influenciados pelos níveis de inclusão de ureia na ração, apresentando valores médios de 1,175 e 0,206 kg animal-1 dia-1. O ganho médio diário (GMD), a conversão alimentar (CA) e a eficiência alimentar bruta (EAB) também não foram influenciados pelos níveis de inclusão de ureia e apresentaram valores médios de 0,225 kg dia-1, 5,33 kg de MS kg de ganho-1 e 0,195 kg de ganho kg de MS-1. Com exceção da ureia e da glicose, os metabólitos sanguíneos não foram influenciados pelos níveis de inclusão de ureia na ração. Os valores médios para as concentrações séricas de proteínas totais, albumina, globulinas e creatinina foram 7,11 g dL-1, 3,36 g dL-1, 3,75 g dL-1 e 0,91 mg dL-1. A ureia sérica apresentou resposta linear decrescente, enquanto a glicose sérica de apresentou resposta linear crescente ao aumento da inclusão de ureia. A inclusão de até 1,5% de ureia na MS em rações isoproteicas não afeta o consumo de alimento, o desempenho e a eficiência alimentar, e não causa prejuízos metabólicos em cordeiros confinados na fase de terminação.

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Biografia do Autor

Diana Rosana Vivian, Universidade Federal do Paraná

Mestre em Ciência Animal, Universidade Federal do Paraná, UFPR, Setor Palotina, Palotina, PR, Brasil.

Américo Fróes Garcez Neto, Universidade Federal do Paraná

Prof., Departamento de Zootecnia, UFPR, Setor Palotina, Palotina, PR, Brasil.

José Antônio Freitas, Universidade Federal do Paraná

Prof., Departamento de Zootecnia, UFPR, Setor Palotina, Palotina, PR, Brasil.

Sergio Rodrigo Fernandes, Universidade Federal do Paraná

Pós-Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, UFPR, Setor Palotina, Palotina, PR, Brasil.

Sandra Rozanski, Universidade Federal do Paraná

Mestre em Ciência Animal, Universidade Federal do Paraná, UFPR, Setor Palotina, Palotina, PR, Brasil.

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Publicado

2017-05-02

Como Citar

Vivian, D. R., Garcez Neto, A. F., Freitas, J. A., Fernandes, S. R., & Rozanski, S. (2017). Desempenho e perfil metabólico de cordeiros alimentados com ração contendo níveis crescentes de ureia. Semina: Ciências Agrárias, 38(2), 919–930. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n2p919

Edição

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