Superação de dormência, temperaturas e substratos na germinação de sementes de Mimosa tenuiflora Willd

Autores

  • Clarisse Pereira Benedito Universidade Federal Rural do Semi-Árido
  • Maria Clarete Cardoso Ribeiro Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira
  • Salvador Barros Torres Universidade Federal Rural do Semi-Árido
  • Isaías Porfírio Guimarães Universidade Federal Rural do Semi-Árido
  • Kássya Jemina Borges de Oliveira Universidade Federal Rural do Semi-Árido

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n1p125

Palavras-chave:

Jurema-preta, Germinação de sementes, Caatinga, Análise de sementes.

Resumo

Mimosa tenuiflora Willd. conhecida popularmente como jurema-preta é uma espécie arbórea de grande importância para o Nordeste brasileiro pela sua multiplicidade de usos, como na medicina popular, recuperação de solos degradados e fixação de nitrogênio. Ainda não há informações disponíveis nas Regras para Análise de Sementes e nas Instruções para Análise de Sementes de Espécies Florestais com relação às condições ideais para condução do teste de germinação desta espécie. Dessa forma, objetivou-se avaliar a influência da aplicação de tratamentos pré-germinativos, além de verificar o desempenho da germinação em diferentes temperaturas e substratos. Em ambos os experimentos foram utilizados quatro repetições de 25 sementes para cada tratamento. No experimento I, as sementes foram submetidas aos seguintes métodos para superação de dormência: testemunha - sementes intactas (T1), imersão em água a 100 °C por um (T2), dois (T3), três (T4), quatro (T5), cinco (T6) e seis minutos (T7), imersão em ácido sulfúrico concentrado por um (T8), quatro (T9), sete (T10), dez (T11) e treze minutos (T12), escarificação em lixa n° 80 (T13) e desponte na região oposta a micrópila (T14). No experimento II, a germinação das sementes foi avaliada em quatro tipos de substratos: entre areia, sobre papel, rolo de papel e entre vermiculita e em seis temperaturas: 20 °C, 25 °C, 30 °C, 35 °C, 40 °C e alternada 20-30 °C. A imersão em água quente por 1, 2, 3, 4, 5 e 6 minutos, ácido sulfúrico por 10 e 13 minutos, lixa e desponte são os tratamentos mais indicados para a superação de dormência da espécie. O teste de germinação de sementes de M. tenuiflora pode ser conduzido a 25 °C, no substrato rolo de papel.

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Biografia do Autor

Clarisse Pereira Benedito, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Prof., Universidade Federal Rural do Semi-Árido, UFERSA, Mossoró, RN, Brasil.

Maria Clarete Cardoso Ribeiro, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira

Profª, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, UNILAB, Redenção, CE, Brasil.

Salvador Barros Torres, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Prof., Universidade Federal Rural do Semi-Árido, UFERSA, Mossoró, RN, Brasil.

Isaías Porfírio Guimarães, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Dr. em Fitotecnia, UFERSA, Mossoró, RN, Brasil.

Kássya Jemina Borges de Oliveira, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Mestre em Fitotecnia, UFERSA, Mossoró, RN, Brasil.

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Publicado

2017-03-02

Como Citar

Benedito, C. P., Ribeiro, M. C. C., Torres, S. B., Guimarães, I. P., & Oliveira, K. J. B. de. (2017). Superação de dormência, temperaturas e substratos na germinação de sementes de Mimosa tenuiflora Willd. Semina: Ciências Agrárias, 38(1), 125–134. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n1p125

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