Genotipificação de Malassezia pachydermatis através da técnica de RAPD
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n5p3173Palavras-chave:
Malassezia pachydermatis, PCR, RAPD.Resumo
A levedura Malassezia pachydermatis é de importância na medicina humana e veterinária por se apresentar de forma comensal e por vezes sob a forma patogênica. Em animais, causa principalmente otites e dermatites e em humanos acomete principalmente pacientes imunocomprometidos e neonatos, causando desde pustulose simples, dermatite seborréica, pitiríase versicolor até fungemia. Este trabalho teve como objetivo analisar o polimorfismo genômico de amostras de M. pachydermatis nas 208 amostras das espécies Canis familiaris (cão doméstico), 03 amostras de Felis catus (gato doméstico) e 03 amostras de Myrmecophaga tridactyla (tamanduá bandeira). As 214 amostras coletadas foram cultivadas em agar Sabouraud acrescido de cloranfenicol (100mg/l) e incubados a 37°C, por um período de sete à dez dias. Os 166 isolados morfologicamente compatíveis com a levedura foram processados para extração do ácido desoxirribonucleico (DNA) e realização da Reação em cadeia pela polimerase (PCR) com oligonucleotídeos específicos para região ITS (Internal Trancribed Spacer) da levedura M. pachydermatis. Quando submetidos à PCR, 07 (4.21%) foram negativas e 159 (95. 79%) tiveram identificação positivas. Das 159 amostras positivas, 102 (64.15%) eram oriundas de animais com sinais clínicos e 57 (35,85%) sem sinais clínicos. Destes, 57 isolados com e sem sinais clínicos, confirmados na PCR foram submetidos a técnica de RAPD-PCR, sendo distribuídos em 4 padrões genéticos. A maioria dos animais doentes foi classificada nos tipos I e II, enquanto os saudáveis no tipo III; no tipo IV houve equivalência entre os isolados, sugerindo diferenças na patogenicidade dos isolados.Downloads
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