Biópsia muscular por agulha: validação da técnica e dos métodos histológicos e histoquímicos na avaliação do músculo esquelético de cães
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n2p765Palavras-chave:
Músculo, Pastor Alemão, Diagnóstico.Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a técnica de biopsia muscular por agulha de biópsia percutânea tipo Bergström nº seis, e os métodos histológicos e histoquímicos utilizados na análise do músculo esquelético de cães, uma vez que estudos sobre a musculatura esquelética em cães são poucos o que acarreta um número pequeno de relatos na literatura sobre métodos de coleta e análise desse tecido nessa determinada espécie. Foram avaliadas amostras de 32 animais da raça Pastor Alemão coletadas do músculo glúteo médio a uma profundidade de três centímetros. A escolha da profundidade de três centímetros e do músculo Glúteo Médio em cães da raça Pastor Alemão denotou fragmentos colhidos com suficiente viabilidade, bons padrões de tamanho (entre três e cinco milímetros) e boa quantidade e qualidade, permitindo ótima visualização das fibras musculares dos animais da amostra. Nas reações enzimo-histoquímicas da miosina ATPase no pH 9.4, 4.6 e 4.3 e SDH todos os músculos examinados apresentavam a distribuição das fibras musculares com o clássico padrão de mosaico, possibilitando a contagem e a diferenciação dos diferentes tipos. O valor médio de fibras tipo I foi de 29,95% e o valor médio de fibras tipo II, 70,05%. Com base nesses resultados, pode-se concluir que a técnica de biopsia com agulha percutânea utilizada em músculo esquelético de caninos, demonstrou ser um procedimento seguro e de fácil recuperação, obtendo fragmentos de tamanho adequado e, portanto, viabilizando o estudo. A padronização do músculo e da profundidade de coleta da amostra muscular teve contribuição importante. Sendo um importante meio para avaliar os tipos de fibras musculares em cães e no diagnóstico de importantes enfermidades que acometem a musculatura esquelética.Métricas
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